Comentei ontem a possibilidade que tenho de assistir até 40 provas de grupo pelo mundo, em um fim de semana, bastando para isto ligar minha televisão. Este fim de semana, houveram carreiras importantes, contudo, nenhuma delas me despertou tanta celeuma como uma, onde a desclassificação do vencedor, foi o ponto alto da questão.
Estamos em um inicio de temporada e faltam elementos considerados de exceção para nutrir os telespectadores da magia que contagia o turfista de qualquer parte do planeta. Winx, na Australia, é neste inicio, o único elemento que capta a atenção do mercado internacional. Sua sequência de vitórias, atrai publico de qualquer parte do planeta. Isto aconteceu com Black Caviar, Frankel, Zennyata, Zarkava, Enable e Cigar. Representa na consciência popular algo como o iron horse: aquele que parece ser ungido pelos deuses e dono de uma infabilidade impar.
Isto não foi o visto no latino Americano, até porque não há noticia, desde Bal a Bali, de um cavalo que possa ser considerado um iron horse. Mas há de se convir, que Roman Rosso, o argentino vencedor desta recém disputada versão, tem algo que o individualisa nos dias atuais em nosso continente. Ele advém de cinco mães argentinas.
O inicio desta saga se deu no meio do século passado com a importação de Bahrein, uma britânica, filha de Persian Gulf, com o interessante imbreed em Blandford na razão 3x3 e em bachelors Double na razão 3x5. Mas sendo as três primeiras destas filhas de animais norte-americanos. O que em outras palavras, representa uma forte carga de indução ao dirt. Maronas, tem uma pista que assemelha-se bastante ao dirt de diversas existentes aqui nos Estados Unidos. O que isto acrecenta? Que talvez a argentina para este periodo de quase 70 anos, importou menos eletricistas que o Brasil.
No Brasil, paa o periodo considerado de 1974 até os dias de hoje, graduaram-se 2506 individuos, dos quais, menos de 38% possuem pelo menos as três primeiras mães brasileiras, e menos de 12% cinco mães brasileiras. Não teriamos disperdissado, neste período muitos veios que poderiam se perpetuar, caso não houvessem sido seccionados por eletricistas internacionais? Este é um ponto que deveriamos levar em conta, pois, um veio materno adaptado as condições do meio ambiente em que exercem suas funções reprodutivas, normalmente tem mais chances de atingir o sucesso.
Como aqui já foi exposto, um importada ao hemisfério norte, chega a plenitude de suas funções fisicas e reprodutivas, em média, após três anos de sua importação. Ai muitas das vezes se estabelece como o inicio de algo, e devido a intervenção de eletricistas se perde na poeira da estrada e impossibilita assim, que possamos erigir linhas nacionais, plenamente adaptadas as nossas necessidades.
Não deveriamos levar mais a sério esta prerrogativa?
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