Caro Renato ,
mais uma vez vc não quer polemizar mais está na sua índole vc querer isto , vc quer ver se vai melhorar as coisas , acho eu que vai piorar , como pode faz dois dias que vejo leilões e fiquei muito triste , o de hoje foi melhor porque??????????????? É o pessoal das pencas , “rola “ mais dinheiro que nos hipódromos oficiais . Sua ideia de um leilão anual é maravilhosa de 2/3 dias , em Porto Alegre , sabe quantas vezes vai acontecer nunca , por milhões de motivos bem conhecido por vc , não vou externar . Mais uma vez vou polemizar consigo , vc insiste que estamos criando muito bem , mais não se traduz em qualidade , onde isso nos leva????????????????? Entendo seu lado profissional , e a coerência ????????????????
Abçs;
Claudio Pragana
Claudio,
Vivemos uma etapa dificil em nossas vidas. Refiro-me a nós brasileiros, independentemente de morarmos em Hallandale Beach ou Recife. Concodo com você, é torturante assistir aos leilões e ver que todo um trabalho - que é criar um cavalo de corrida - resumir-se nas migalhas que são oferecidas, pelo poucos abnegados que não desistem de ser proprietarios.
Volto a repetir. Estamos criando cavalos de corrida que fisicamente nada devem ao similar do hemisfério norte. Não temos a genética apurada deles, mas temos o capricho de nossos profissionais. Bagé,que tomo como exemplo, faz o queixo cair de qualquer investidor do exterior que a visite. Sei que transforma-la em uma nova Lexington, é dificil, pelo menos a curto e médio prazo, mas tornar nossos leilões parecidos com os de Keeneland, acredito que nem tanto. basta acreditar-mos que as coisas não acontecem nos Estados Unidos, apenas por obra e acaso do Espiito Santo.
Mas como fazer isto de vivemos um caos social? No mundo da politica, temos pelo menos oito candidatos a presidência da nossa republica, com mais de 160 acusações, sobre os mesmos, a maioria por corrupção. Perguntaria eu? Que pais é este? Temos uma senadora de um importante estado da federação tentando se comunicar com o mundo árabe. Será que ela se sente no mesmo patamar de Gertrude Bell, a rainha do Deserto do inicio do século passado? Acho que não. Temos ex-governadores, um ex-presidente e grandes homens de negócios presos ou cumprindo tempo de prisão. Falta tornozelera eletrônica no mercado. Poderemos achar isto normal?
A idéia que na verdade não é minha, - e de um consenso - de se tentar organizar as vendas de cavalos de corrida no Brasil, no modelo em que elas são desenvolvidas nos mais adiantados centros do turfe, pode nunca se verificar. Existe muita inveja e defesa de interesses pessoais. O que não me parece até admissivel em uma atividade que naufraga a olhos vistos. Mas pelo menos tem que ser discutida e tentada. O impossível me parece possível. Tem que alguém abraçar a bandeira e provar que as coisas podem mudar. Ou será que Hiroshima e Nagazaki, acabaram definitivamente com o Japão? Desculpe meu otimismo, porém de uma coisa tenha certeza: pior não poderá ficar.