Tento fazer do Papo de Botequim, um verdadeiro papo em um botequim. Despretencioso e acima de tudo, participativo. Outro dia comentei que sempre detestei filmes com sequências. Mas assiti, além do Poderoso Chefão, parte da sequência de Rock. Um filme idiota, mas que tinha como principal significado, frases que tentavam levantar a moral daquele que assitia. Diga-se de passagem que muitas destas frases, para pessoas mediamente desenvolvidas mentalmente. Outrossim, que funcionavam. Uma destas frases, não me lembro em que filme, se o quarto ou o quinto, dizia: não é importante quanto você bate mas sim quanto você aguenta apanhar.
Abro um parênteses.Vó Adelina dizia coisa parecida: o importante não é o número de vezes que você cai, mas sim o número de vezes que se levanta. Outrossim, como Silvester Stallone provou ser mais bem sucedido que vó Adelina, vamos nos manter nos chinelos dele. Fecho o parênteses certo que a melhor solução é não apanhar para assim evitar uma queda.
Escrever um blog, não é propriamente padecer num paraíso, como é atribuido as mães, mas diria que se apanha muito e você se quizer mante-lo de pé, tem que aguentar o tranco. Você escreve lé, e alguns entendem cré. Você cria uma suposição e imediatamente uma grande leva entende que você afirma e jura de pés juntos, que aquilo foi por você lavrado em ata. E somado a isto existem os erros natuais que você comete, inerentes a lapsos de memória e mesmo desconhecimento de causa. Por isto, tendo a me manter em meu lugar, e não aventurar-me a vôos maiores, onde tenho que ainda tatear para tentar chegar a lugar algum.
Amigos, inimigos e neutros, nada no turfe pode ser levado ao pé da letra. Muita coisa é suposição. E em sua grande maioria, opinião. Quanto mais na criação de cavalos de corrida, que depende quase que única e exclusivamente de uma tal de genética. Você supõe, acredita que possa ser aquilo, mas não há viva alma que possa lhe garantir que aquilo seja realmente a verdade.
Você investe pesado num Galileo, é supõe que possa estar certo. Eu diria que comprando um Galileo, você estará no máximo aumentando as suas chances de estar certo, mas isto de maneira alguma lhe garante que esteja, pois, existem também Galileos, que correm pouco. E estes como os Duke of Marmalades são pura perda de tempo.
Eu penso e transmito a quem quizer ouvir, que o bom cavalo pode vir de qualquer lugar e ser filho de quem quer que seja. Outrossim, existem maiores possibilidades, por exemplo, se eles forem criados em um bom haras de Bagé, e for filho, por de um Wild Event.
Não creio que o pedigree seja tudo na vida de um cavalo. Porém, acredito que ele é peça importante no sucesso da maioria deles. Assim, como o físico e também a forma como foi ele criado.
Pico Central tinha maus curvilhões, e corria para burro! Se sua alma estava aparente ou não, não interessa. Quem o comprou tem todos os méritos, pois, nele viu alguma qualidade que passou a desapercebido de outros. Much Better era um Baynoun em mãe Brac e de maneira alguma isto o prejudicou como cavalo de corrida. E Bal a Bali, era número quarenta e poucos, numa venda, onde geralmente estão nos 20 primeros lotes, os animais mais cobiçados pelo mercado compador e até na crensa de seus vendedores. Logo, passou a desapercebido para muitos.
Não há uma regra geral para se cometer menos erros. Erros acontecem, e simplesmente são impossíveis de serem evitados. Há sim um senso de lógica que cada um guarda para si e tenta aplica-lo na seleção de um potro para correr. E a lógica diz, que se você errar menos, terá a chance de acertar mais. Quizera eu ter uma bola de cristal para definir minhas escolhas...
Todos nós ansiamos pelo BBB, não o Big Brother Brasil, mas sim o Bom, Bonito e Barato. Eu vou mais longe. O bom nunca é caro, pois, ele dá retorno. Mas você tem que fazer o seu dever de casa e ter coragem de colocar seu pescoço de fora, na hora de selecionar aqueles que mais lhe agradaram. E assima de tudo, apanhar, resistir e preferencialmente não cair ...
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!