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domingo, 15 de abril de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: UM ATRASO DE QUASE MEIA DÉCADA

Tem gente que está afirmando que me comporto de uma forma excessivamente critica nos últimos meses. Aos que nunca notaram, sempre fui critico. Nunca abdiquei de externar minhas opiniões.  E paa muitos sou considerado polêmico.

Outrossim, o nivel de critica cresce conforme os problemas que cercam a atividade se avolumam. Sou contra o estado da arte da leniência, adotado pelos nossos três poderes a nivel nacional. Porque não o seria na atividade que me dá o pão de cada dia?

Não podemos nos dar ao luxo de ver coisas erradas e deixar que elas se resolvam por si proprias. Elas não vão se resolver. O problema não se extingue. Fica encoberto aos olhos dos menos atentos, porém, age contra a atividade, mesmo que de forma subliminar. O problema, é um inimigo e quanto mais visivel paa você, melhor.

Todo mercado tem um sistema e você se quizer participar com sucesso, tem que dançar conforme a música. Vejam no futebol. O campeonto brasileiro, na minha opinião teve duas fases. A do mata mata e a dos pontos corridos. Depois de instituido o sistema dos pontos corridos, nenhum time gaucho ganhou o campeonato brasileiro, embora o Gremio tenha ganho três Libertadores da América e o Inter duas. Um campeonato balizado pelo mata-mata. O que isto sugere? Que conforme as regras, aqueles que sobressaem são produtos do sistema utilizado. A qualidade independe do campeonato disputado.

O turfe no mundo vive de um sistema, que se modifica de décadas em décadas. Já fomos um sistema de quem ganhase o derby de Epson e a Ascot Gold Cup, era o cavalo lider nas aspirações dos investidores. Com o evento Nearco, mudou-se o perfil aptitudinal do cavalo de corrida, e disputas como o Arco e o King George se juntaram ao Epson Derby na ânsia de ganhar de todos. Northern Dancer foi outro catalizador de mudanças. Entre seus descendentes, sprinters, flyers e milers, passaram a igualmente a gerar ganhadores do Derby, do Arco e do King George, e as carreiras de meia distância sugiram como a grande força do turfe moderno.

A mudança dos sistemas, propiciaram que lideranças fossem erigidas. O clássico Galileo e Montjeu, os meio fundo Sadlers Wells e Dubawi além de um número grande de sprinters e milheiros, passaram a ditar uma nova regra. A de que não existe mais regra. Duplicações e estruturas genéticas passaram a ditar o futuro dos pedigrees modernos. E nós brasileiros deveriamos que começar a dançar conforme a música. Tenha ela o ritmo, que tenha.

Vivemos um sistema onde a grama e a milha e meia, são privilegiadas em nosso calendário e assim deveriamos ter em mente o que está sendo feito na Australia e na Europa e com um agravante, tendo que nos utilizar, em sua grande maioria, reprodutores trazidos dos Estados Unidos.

Não é necessário apenas, conhecimento e imaginação. Torna-se igualmente importante prever o que pode vir a acontecer, já que os resultados que são colocados diariamente â sua frente, são na realidade produto de algo bolado por alguém a quatro a cinco anos atrás. Por mais update que você possa se manter, são decisões emitidas anos atrás. Você, está - na melhor das hipóteses - atrasado por quase meia década.

Volto ao ponto de sempre. Não temos condições econômicas para arcar com reprodutores que possam manter nosso nivel genético exigido pelo patamar moderno mundial. Temos que trazer reprodutores não fracassados no breeding-shed, muito menos em pista, que tenham em seu pedigree nomes que possam ser duplicados. Esta é a meu ver, uma das únicas opções que teremos para poder enfrentar o adversário externo.