PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM. A SANIDADE JÁ NA AQUISIÇÃO

Seja sincero. Se alguém se aproxima de você e lhe oferece um potro por Ay Caramba numa mãe Molengão, qual seria sua reação? A de total desatenção? Primeiramente eu diria que não se julga um pedigree, falando-se apenas de um pai e de um avô materno. Mas tem gente que o faz. Azar o deles, principalmente levando-se em consideração que estes dois reprodutoes nacionais, descendem de uma das mais importantes reprodutores do cenário criatório nacional. E "segundamente", pois, até que possam me provar ao contrário, um pedigree é formado de linha materna e estruturas genéticas.

Mas vamos por partes.Nomes como Risota, Arumba, Skyle, Donnegale, Griffe de Paris, Cout Lady, Ma Belle, Lang-Lang e Quanto Carina - para se citar apenas algumas - em minha opinião já fazem parte de meu imaginário transcendental. E tanto Ay Caramba, no caso neto como Molengão, no caso filho, de Court Lady, provaram-se dentro e fora de nossas fronteiras em meetings estadunienses de irretocável valor. Embora a principio uma atenção deva ser dada a todos, em se tratando dos acima citados, mais ainda. Diria que por razões óbvias. Porque? Por que esta é a base do classicismo: as matriarcas.

Não conheço, nunca fui apresentado e nem sei se acompanha minha linha de raciocinio. Mas quem idealizou o cruzamento abaixo, não o fez por obra e acaso do Espirito Santo ou por uma inspiração divina. O fez, tendo como base a esperança, que a duplucação nestas duas matriarcas possa funcionar.

Reprodutoras, a meu ver, deveriam ser adquirudas, já tendo em mente com quem serão cobertas. Deve existir um objetivo maior, do que simplesmente se adquirir uma égua. Éguas não são tofeus, a serem colocados em prateleiras ou retratadas em quadros. No caso acima, duplicar Court Lady e Rose de Saron, me parece uma atitude sã e que se repetida no minimo três vezes, há de surtir efeito.

Tiro o meu chapéu a quem idealizou este cuzamento.