Acabou-se a Copa do Mundo. Para mim, ela acabou com a derrota do selecionado brasileiro. O que se passou a seguir, não me interessou muito, embora concorde que este seja um erro próprio de nós brasileiros, que tão acostumados a estar lá. que quando convidados a sair, nos desisnteressamos do restante do evento. Deixamos de apender com nossos erros e preferimos chorar as nossas próprias mágoas. Como era espeado Mbappe, foi o craque entre os mais novos, e Modric o cara da Copa.
Mbappé tem 19 anos, é aquilo que pode-se chamar de um menino. Um menino que não tem medo de enfrentar as travas de chuteiras adversárias, mantendo-se o mais possível de pé e caracterizando-se em ir para cima. Neymar tem 26, e se acha um menino e quer ser tratado como tal. Passa o maior parte de seu tempo tratando de seu cabelo e rolando pelos campos de futebol. Dai a França ter levado o titulo e nós mais uma vez considerados favoritos, saimos antes da hora. Sorte que nem enfrentamos a França, que de uns anos para cá, nos tem trazido muitos dissabores. Afinal um time que nos últimos 20 anos, foi a três finais e levou duas, precinde de maiores explicações.
Como justificar mais uma vez a derrota? Fazendo um ato de contrição, percebendo o que nos levou ao erro e tentando melhorar. Isto serve para o futebol, para vida e para o turfe. Primeiro admite-se o erro. Depois o disseca-se o mesmo, até chegar a uma conclusão das razões que o levaram a ele. E com sorte, aprede-se algo. Cheguei a seis corpos do vencedor de um Arco com Much Better. Aprendi algo que me ajudou a chegar a quatro corpos do vencedor de um King George e mais uma vez estabeleci os erros que não mais poderia cometer, e cheguei a frente de todos em um Santa Anita Handicap, com Einstein. Três cavalos brasileiros.
No turfe, diferencialmente do futebol, nunca fomos temidos, nem mesmo respeitados, mas pelo menos houve uma época que fomos reconhecidos. o que para uma hipica como a nossa, já é um grande passo. Temos que comer pela beirada e esperar a hora certa para tentarmos algo, que não seja uma aventura glamuosa e sim um passo certo na direção adequada.
Antes tinhamos que levar nossos próprios cavalos para provar do que eramos capazes. Subimos um degrau, quando passamos ao estágio de vendê-los. Um primeiro passo para o reconhecimento. E agora estamos meio perdidos na buraqueira que nós mesmos nos deixamos ficar. com a queda indelevel de nossa genética. Vitimas de más importações, justificadas por meio de absurdos e agora sem ao menos poder contar com elas.
Perdemos mais uma Copa. Paciência. Na verdade, 32 querem, mas apenas um consegue transformar o sonho em realidade. Porém, não podemos perder no turfe, a vontade de achar que é possível. Temos que pensar que chegamos aos resultados que obtivemos no exterior, por algo especial que temos. Sabemos criar um cavalo de corrida. Com ou sem uma genética adequavel. Quem quizer que tente de forma aleatória. É o direito de cada um. Os que forem mais previdentes que usem dos artificios que fizeram o Japão e a Australia terem chegado lá e a África do Sul, demonstar que está a caminho,
Que forjemos mais Mbappés, dentro de nossa eterna fraternidade, mesmo desprovida de legalidade, por nós roubada e achincalhada, após 13 anos de angusdia e desperdicio, de algo cognominado de PT. Uma Perda Total.
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