Existem leitores que acreditam que bato muito forte em coisas relativas ao desempenho de pessoas no turfe brasileiro. Uns o fazem em forma de criticas, - construtivas ou destrutivas - outras no intuito de apenas me ajudar. A todos agradeço, embora não mereça. Quando se chega a rodagem que atingi, há de se ter o minimo de discernimento que quem gosta de mim gosta. Que não gosta, não gosta. Muio pouco há para se mudar. Isto não quer dizer que me sinta acima do bem e do mal. Conclui apenas, que dificilmente irei mudar. Em minha defesa afirmo que porque muitos dos que assim argumentam, não sabem o que é verdadeiramente bater forte, assim afirmam...
Quando se está fora do problema, mesmo que apenas fisicamente, você tem condição de analisar a coisa de uma forma mais global. You see the big picture. Quem nele reside, muitas vezes se deixa levar por sentimentos e sensações, que criam uma bruma, que pode ser tão densa, que encobre uma verdade que para quem está de fora, parece ser limpida e indiscutível.
Vou apresentar aqui algo em que sempre acreditei, mas nunca me senti a vontade de xpressar. Um sentimento e uma conduta que aprendi em minha familia: A verdadeira importância de um pai, de um gerente e de um consulto, não é apenas ensinar a seu filho, a seu empregado ou a seu cliente o mundo que se vive. É a meu ver mais do que isto. É notifica-lo de um mundo - melhor - que poderia estar sendo vivido, por ambos, se certas medidas fossem adotadas.
Sei que isto embora lógico, possa ainda causar dúvidas a quem o lê. Afinal cada caso é uma caso, e no caso do Brasil, tudo é estranho, principalmente quando vindo de cima paa baixo. Queendo ou não somos um povo sui-generis. Outro dia recebi de um amigo uma afirmativa de uma "ex-presidenta" do Brasil, afirmar que o problema dos nodestinos, era - o de como estava escrito no livro Sertões - abandonarem o nordeste para vir para o Brasil. Juro que ouvi Euclides da Cunha se revirar em seu tumulo. Vindo do poste de quem veio, e daquele que a inventou, não deveria ser uma afirmativa a se surpreender. Afinal esta é uma das centenas de coisas exdruxulas, ditas por esta senhora. Mas há de se convir que ela foi eleita por duas vezes, e aquele que a colocou no lugar que ficou por quase oito anos, é hoje um presidiário, condenado em duas instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro, a mais uma dúzia de anos em regime fechado. Somos ou não somos um povo sui-generis?
Isto seria bater forte demais!
O homem é dono do que cala e escravo do que fala. Esta frase não é minha, muito menos de vó Adelina. É do senhor abaixo, que aceito ou não, há de se convir que entendia um pouquinho do modo de pensar da raça humana. Ou estarei escorregando na maionese?
Se acredito que existe um mundo turfístico melhor que o nosso, e o exponho, o defendo e apresento maneiras de tentar vivê-lo. não considero ser isto uma forma de bater forte. Deveria ser sim, aceito como um alerta. Se este alerta deve ser seguido ou não, está na cabeça de cada um. Como sempre digo, que para haver vencedores, infelizmente terão que haver perdedores. Agora tornar a tarefa dos vencedores mais fácil, não acho que ignorar os fatos, seja a melhor forma de uma atividade ser respeitada. Pelo menos esta é a minha opinião. Gostaria de ganhar sempre de alguém, nunca de ninguém.
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