Meu querido Bernardo, desculpe não lhe responder as ofensas, nem a seu email, que peca por um simples detalhe: objetividade.
Quero ressaltar que apenas não tenho culpa de você achar em sua vã consciência, e provado desconhecimento, que Sagamix, Sinndar, Holy Roman Emperor, Rock of Gibraltar, Trempolino, Miesques Son e Peintre Celebre não trouxeram a você o sucesso esperado. E no seu caso, ter duas femeas de Sulamani, para correr, realmente não o ajudou em nada. Prova apenas que você é um sujeito despreparado, mas também sem sorte...
Vivemos tempos exaltados de opiniões politicas em nossos trefegos e torridos trópicos do hemisfério sul. Um dos legados de um alcooltra hoje encarcerado por corrupção e lavagem de dinheiro. Este senhor conseguiu, foi na verdade dividir um pais, criando as classes dos mortandelas e dos coxinhas. Além de particularmente enrriquecer e aos seus. Dividir, nunca foi, em minha opinião, uma coisa que some. Que contribua favoravelmente para desenvolver, o que quer que seja.
No turfe brasileiro sempre nos limitamos a sobreviver e não exatamente crescer, por este mesmo conceito de divisão. O do bairrismo. Paulistas e cariocas. Até os apoios eram divididos. Gauchos com cariocas, paranasenses com paulistas. E aonde isto nos levou? Ao nada. Sem união, passamos a ser vitimas dos acharques internacionais de grandes potencias criatórios que tinham que se livrar de seus dejetos e com a ajuda de teleguiados brasileiros transformar o Brasil num grande lixão genético.
Sim pois genética boa, associada a grande capacidade locomotora, não garante sucesso reprodutivo. Certo que aumenta em muito as chances, mas de maneira alguma é sinônimo de sucesso. Principalmente se previamente testada, e fracassada, com oportunidades reais em centros de maior potencialidade. Resumindo, não deu com Aga Khan e a Coolmore, não vai dar em São José dos Pinhais, Bagé ou mesmo onde você cria no Estado de São Paulo.
Vou abrir um parênteses, pois, a muito tempo não o faço. Vou fazer uma analogia, pois o estado de Kentucky na criação de cavalos de corrida, está para os demais estados, como Aga Khan, a Coolmore e a Juddmonte Farms, estão para os criadores brasileiros. Cite um reprodutor que saido de Kentucky, foi sucesso num centro inferior dentro do território norte-americano? Pois bem, até Spend a Buck, que obteve relativo sucesso no Brasil, não conseguiu florir no Texas. E porque deu no Basil? Foram poucos os Buckpassers que não deram na América do Sul, embora nenhum deles tenha dado nada em qualquer outro continente. E o caso de Big Bown, agora em new York? Fecho paênteses.
Quando pela primeira vez nos unimos para a formação de sindicatos de importação de reprodutores, a união ao invéz de fomentar a força, nos levou a forca. Nunca tanto dinheiro foi jogado fora, em shuttles escalafobéticos baseados na teoia que o fracasso, pode se tornar sucesso num golpe de sorte. Plim Plim! Rede Globoooo!
Vejam os excessivo número de ganhadores do Arco que aqui aportaram. depois de retumbantes fracassos na Europa. Qual foi o legado dos mesmos? Fizeram algum garanhão? São importantes avôs maternos? Eu não consigo ver a vantagem nestas iniciativas. Talvez o prazer de encher a boca e dizer-se portador de filhos de um ganhador do Arco? Eu também teria se ele fosse Montjeu ou Sea the Stars. Mas nunca no caso de Sinndar ou Sagamix.
Os mais recentes bem sucedidos reprodutores que importamos, tinham três coisas em comum: Foram apenas acima da média em pista. Tinham pedigrees off-broadway mas genéticamente corretos e não eram considerados fracassados anteriormente, a exceção de Spend a Buck. Muitos dos quais, inéditos. Pena que você não acreditou no fato que uma coisa é se trazer um bilhete fechado- Outo de compra um bilhete já corrido e sem sucesso. O que esperava? Que a loteria anula-se o sorteio e fizesse outro e ainda po cima desse seu número? Não é culpa de ninguém que você tentou viver um sonho... que na verdade já era um pesadelo anunciado.
Se você acredita em estatisticas e elas não são tendenciosas como as do Data Folha, há de convir que ao seguir o padrão da lógica, suas chances de atingir seus objetivos serão bem maiores, do que tentar demonstrar ter mais potencial que a Coolmore e Aga Khan. E não me venha com esta que a disparidade de qualidade competitiva, possibilite que o pereba só por se brasileiro seja titular de uma seleção futebolistica de um centro de menor rigor técnico. A situação é a mesma. Não sei porque as pessoas teimam em não enxergar. Só tenho uma resposta: a preguiça de pesquisar e a falta de paciência de esperar.
Com preguiça e sem paciência, se não houver um conhecimento grande e uma imaginação portentosa, os burros vão dar na água. Vide população brasileira quando acreditou que um torneiro mecânico e seu poste iriam solucionar os problemas do Brasil. Eles apenas o agravaram. Criaram uma cortina mágica, que fumcionou por alguns anos, mas que caiu, juntamente com o palco e quase destruiu o teatro. Teatro este que pode ser destruído se elegeem outro poste que acha em seu twitter, que cassar os direitos de seu senhor e pastor, se escreve com ç, como caçar animais.
Quem leu a Biblia - que não foi o meu caso - não achará o Jumentus, por ser parte de uma cartilha apenas brasileira idealizada pelo PT. Em seu versiculo 13.13 ele recita, Se Lula é o teu pastor, capim não te faltará! Uma citação que em muito enobrece a aqueles que acreditam que possam virar uma mesa, que já provou ter seus pés carcomidos.
Desculpe, meu caro, mas as escolhas foram suas.
Atenciosamente
Renato Gameiro
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