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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

PAPO DE BOTEQUIM. PRECISA SE DESENHAR?

Acho que todos tem direito a uma opinião e na forma de expressa-la, mas usar um palavriado envolvente e que poucas sejam as pessoas que possam realmente entende-lo, não ajuda em nada o melhoramento de nossa forma de pensar. Lembram-me aquelas discuções no Supremo Tribunal Federal, onde palavas nunca antes ouvidas por um cidadão comum, são pronunciadas pelos togados, como coisas curriqueiras, numa forma de demonstrar erudição.

Recentemente tive acesso a um texto, que versava sobre um assunto, que confesso que não domino mas não considero que seja tão eficaz a ponto de ajudar alguém a fortificar seus conceitos no tocante a seleção de um cavalo de corrida. Pois é, frase grande e igualmente complicada... Bom artigo em parte de seu conteudo, mas de dificil palatabilidade, como os proferidos pelos nossos antepassados parnasianos. Tipo Euclides da Cunha. Já leram os Sertões? Tentem...  Hoje. a meu ver, tornou-se dispensável para marcar erudição, se escrever termos cientificos, de alta complexidade com construções de frases labirinticas. Tudo isto dentro de um estilo poético, e epopeico que na realidade não o levará a lugar algum. Há necessidade de ser mais direto e claro. A modenidade assim o exige.

Não quero aqui dizer que devamos nivelar nossa forma de informar por baixo. mas temos que ter o minimo interesse que as pessoas entendam realmente o que queremos dizer. Quando não há interesse, e não o de apenas demonstrar erudição.

Leio bastante e confesso que não foram poucos os livros que abandonei depois de certo ponto. Talvez devesse dar uma chance de ir até o final. Outrossim, o tédio tomou conta de meu ser, ou quem sabe outra coisa veio a chamar mais a minha atenção naquele exato momento. Como não sou critico literário, não me sinto na obrigação de ir até o final, para então processar em minha mente um julgamento definitivo. Simplesmente abandono.

O turfe brasileiro tem pouco acesso a literatura de base. Poucos são aqueles que chegam a ler coisas que realmente causem interesse e na minha opinião somem em seu aprendizado. Como disse, tento aprender algo todos os dias, porém, digo de boa fé, que mais aprendo com a analise de pesquisas, do que com artigos escritos.  Resumindo, e sinto hoje mais a vontate de tirar minhas próprias conclusões do que analisar as de outrem,

E cada vez são menos os artigos escritos. Praticamente não temos mais uma midia especializada. Haveria uma azão? Ou as pessoas desistiram de escrever, ou as publicações, sentem o número ínfimo de interessados naquele tipo de leitura, e os rejeitam em seu nascedouro.

Não escrevo por escrever. Acho que algo tenho a ofertar, Posso não estar sempre certo, - e certamente nunca estarei - mas pelo menos é aquela a minha verdade, no momento que estou redigindo. Opiniões variam com o tempo e com os dados disponiveis. Mas conceitos são coisas mais abrangentes e que determinam pelo menos uma direção. E para estes, tento me valer da lógica.

Sei que o louco não se condidera louco, e o ilógico se considera lógico. Pois a lógica e a loucura estão na cabeça de cada um. São os leitores que deverão emitir suas opiniões sobre quem escreve. Não só os criticos especializados. Mas em um pais que por definição já não é para principiantes, o que dizer de seu turfe?

Não há muita lógica no turfe brasileiro. Na grande maioria das vezes as coisas pintam no ar. Dificilmente saimos em busca daquilo que realmente necessitamos. Recebemos em mãos aquilo que os vendedores internacionais julgam que queremos e naturalmente eles não querem. Somente na seleção de potros e de éguas de cria, há uma certa escolha por parte de nosso investidor. Nos reprodutores - que são a base de um mercado - as ofertas suplantam a necessidade da procura. E nos acostumamos a isto. Desculpem, mas se trata de um erro.

E como no futebol estamos fadados a vender. Parece que Quateto de Cordas foi vendido para Cingapura. E seus novos proprietários querem aproveitar o direito que ele tem de correr a Breeders Cup Turf, para leva-lo. Sem tempo suficiente para uma apropriada aclimatação, suas chances de fracassar serão enormes. Os vendedores não tem nada com isto. Não é obrigação deles discutir o que vai ser feito e como será feito. E depositar a grana e partir para outra. Outrossim, o lado triste da história é que se Quarteto de Cordas fracassar feio, ficará a imagem de que o cavalo brasileiro não tem a menor competitividade, O que não é verdade. Mas exigir o impossivel de um cavalo sul-americano privando-o de uma aclimatação, é um tiro no pé. A única derota de Invasor se deu em Dubai onde correu sem um período de aclimatação. Perdeu o Dubai derby e no ano seguinte arrasou na Dubai Cup. Hard Buck foi último no Dubai Derby sem aclimatação e no ano seguinte aclimatado, segundo no King George. Dá para se notar ou será preciso desenhar?