Você expoe o seu raciocinio que acredita ser lógico e muita gente confunde achando que você possa ter segundas intenções, com suas alusões. Tentando dar um recado. Felizmente quando quero dar um recado, dou nomes aos bois, pois para mim a pior coisa que possa existir é queimar o filme, principalmente nesta fase da vida.
Não há o menor interesse em polemizar. Há sim uma necessidade de se discutir as razões de um mercado como o nosso, um dia fértil, todavia, de uns tempos para cá, claudicante. Para muitos contatado como o inicio do fim.
Continuando a questão do exôdo que ora se verifica para Maronas, principalmente com a queda de produção de Cidade Jardim espero que momentanea, tem que ser entendida. Primeiro, nada tenho contra um turfe vizinho que é organizado, que paga bons prêmios em dia e em moeda estrangeira. Segundo um turfe que para o cavalo do dia a dia, cobre com sobras aquilo que muitos procuram, o tal do custo e benificio.
O que tententei deixar aqui claro é que Maronas para o craque não é a melhor alternativa. Primeiro porque não existem no momento, sejam eles treinadores ou jóqueis, profissionais do mesmo nível, que ora militam no Brasil. Principalmente na Gávea. E segundo que o nivel de competitividade até aqui demonstrado em Maronas, não parece ser de nivel continental, quanto mais internacional.
Porém para o cavalo de areia, dentro das poucas perspectivas que o cenário dos de melhor participação nas pistas brasileiras garante, não deixa de ser opção. Passa a ser vista com uma possibilidade. A graduação de qualidade de um animal, apenas determina o grau de participação. Se o cavalo parece ser de alto nivel, Estados Unidos, de alto nivel mas com negativas de cruzar o hemisfério, Palermo. Abaixo disto, Maronas.
Dou como exemplo Giulia, uma ganhadora normal na areia carioca. para lá transferida se transformou na égua do ano. Porque? Transformou-se no dirt? Encontrou uma competência de pouca qualidade? Está aberta a questão. Questão esta que tem seu inicio no primeiro teoema da questão. O grande cavalo de areia, aceitar e no minimo manter a sua qualidade locomotora no dirt. E isto você só poderá saber, testando. Dirt não é areia.
Recentemente comprei três inéditos, para dois clientes, nas vendas de Junho na Gávea precisamente para ir correr no Maronas. Isto me parece uma coisa diferente
Po sua vez, o Uruguai dá seus primeiros passos na pista de grama, pista onde os cavalos brasileiros demonstram ter uma muito maior afinidade, E a ciência de que o Cifra para lá está partindo de mala e cuia nos trará outro comparativo, já que seu dominio nos últimos meses no prado paulista me parece inconteste; Cidade Jardim x Maronas.
Não há como se ir contra o mercado. Hoje grandes empresas espalhadas pelo mundo, usam a China como a base de sua produção. E sabem porque? Por causa do tal do custo e beneficio. Mas o acabamento nunca será sequer parecido com o que você pode conseguir na Itália. Mas o custo irá afetar o beneficio. Isto também acontece no nosso mercado. Hoje Maronas tem sua serventia a meu ver para um certo nivel de cavalo. Mas não para todos.
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