Quando se tem 68 anos já completos, você acha que todos que estão a sua volta são jovens. Ontem, no centro de Miami, onde fui votar, me senti um broto. A faixa etaria de brasileira da minha idade era volumosa e muitos, ainda mais velhos do que eu, eram os que exerciam o poder de seu voto, mesmo já estando por idade isento de fazê-lo. Porque? No ar, um desejo inequivoco de mudança. É claro que o número de gente mais jovem era ainda maior. Todavia em todos os presentes, o que se sentia era um jubilo pelo que estava acontecendo. E mais ainda, pelo o que poderia vir a acontecer depois das cinco da tarde. E no final da contagem 92% pró Bolsonaro, na terra do sol eteno. E a coisa pelo que entendi aconteceu também em New York, no Japão, na Australia, enfim onde estivesse um brasileiro exilado de sua terra.
Hoje senti um clima de ressaca, como se vencer em primeiro turno fosse algo obrigatório. Discordo. É quase impossível no sistema brasileiro se fazer um presidente ainda no primeiro turno. E ainda por cima, com um partido pequeno, sem tempo de televisão e com um atentado a faca na caminhada.
Não sei da capacidade administrativa de Bolsonaro, mas qualquer catador de guimba da sarjeta, sabe que ele é o homem certo, na hora certa. Falo do clima de ressaca, pois do outro lado vejo petistas exultantes, depois de levarem uma goleada homérica, sem precedentes. Você governa uma nação por 13 anos e leva uma lavagem destas nas urnas, é coisa para colocar o rabinho entre as pernas e sair de fininho. Que nem o futebol brasileiro depois do 7 a 1. Mas eles veem a coisa, de forma distinta, como o milagre da sobrevivência.
Temos que ver o resultado deste último Arco, da mesma forma, Não podemos nos apequenar pela atual conjuntura que se desenha, onde se não há Urban Sea no pedigree, suas chances de chegar entre os sete primeiros, daquele que é considerada a maior prova da Europa na distância de 2,400 metros, se torna impossivel. Temos que olha pelo prisma da sobrevivência. Bolsonaro provou ser possivel, e em três semanas liquidará a fatura. Nós, tufistas brasileiros, temos que reunir nossas armas e tentar fazer o mesmo.
O Marcelo Silva, colaborador deste blog, ontem me alertou para um potro, chamado Symbolus que manteve a sua invencibilidade em sua segunda saida as pistas em Cidade Jardim. Olhem seu pedigree e a similaridade com o do invicto na areia Laurent.
Evidente que quando você trabalha diretamente com A. P. Indy, obtém uma genética vantagem do que com Pulpit, mesmo sendo este seu melhor filho, na minha opiniâo. E o simples fato de um ser invicto na pista de areia da Gávea, e outro na de Cidade Jardim, dimensionam o tamanho da equação. Não sou partidário de que ganhar hoje em Cidade Jardim, seja como tirar doce da mão de uma criança. Mas aceito o fato de não ter que enfrentar, no dia a dia, os representantes dos seis maiores produtores de ganhadores de grupo em nossa história, facilita esta linha de raiocinio.
Mas um cavalo que o Macelo viu estrear e ganhar por 12 copos e depois de uma longa inatividade volta e mantém sua invencibilidade, batendo a um bom arenático, num bom tempo, é algo paa se fica de olho. Seja esta corida, aonde for,
Imaginem Discreet Cat, em sua rápida passagem pelo Brasil. vindo a cobrir a todas as descendentes de A. P. Indy que tivessemos por aqui, Não poderia surtir deste ato, algo de superior participação em pista?
Não temos Galileo, nem Sea the Stars, dignos de referência em nossas lides. Não seria então hora de pensarmos em reprodutores que se encaixassem melhor em nossos rebanhos, propiciando melhores imbreeds em chefes de raça e matiarcas?
Bolsonaro encaixou bem com o povo brasileiro. Ou melhor com quase a metade que nele votou. Hoje é um elemento de veneração. Um mito. Os demais candidatos não demonstraram ter a mesma afinidade e consequentemente o mesmo poder. Azar o deles. Jean Willis, Gleisi Hoffman, Aécio Neves e Renan Calheiros ainda conseguiram escapar do cutelo da história. A queda de Dilma, Lindinho, Eunicio, os Sarneys e tantos outros, foi o segundo serviço que Jair Bolsonaro já prestou a nação antes mesmo de assumi-la. O primeiro? Foi o de trazer de volta ao brasileiro o direito de amar sua nação. Portanto, não é hora de desistir, principalmente agora que dezenas de pelegos politicos pereceram nas urnas e foram desalojados de suas cadeiras e de suas impunidades palamentares. Moro vai te muito trabalho... Foi um primeio passo. Agora é hora de se dar o segundo.
Também é hoa de damos um segundo passo em nossos metodos criatórios. Devemos selecionar reprodutores, que como afirmei anteriormente, possam ser sevidos por éguas que se encaixem.
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