O que deve ser pior? Um lobo na pele de um cordeiro, ou um cordeiro na pele de um lobo? Qualquer que seja a sua escolha, tem algo que não soará bem.
Vou confessar uma coisa para vocês, com a maior sinceridade de espirito. Diria até com pureza de alma. Por mais liberal que possa parecer nos estudos de minhas teses, tenho um medo muito grande da exceção, no cavalo de corrida. O aplaudo, quando em pista. Passo a ser tremendamente cauteloso quando levado ao breeding-shed mas tão logo ele tenha filhos que lhe possam dar continuidade a linha, tremo em minha base. O calafrio vai da ponta do cabelo a unha do dedão do pé. E a partir dai, desculpem, mas viro São Tomé: tenho que ver para crer! E explico porque.
Porque esta raça, chamada de thoroughbred, se formou e se mantém até aqui, pela dominância de certas tribos e enumeras familias, mas onde as exceções, nunca verdadeiramente vingaram, por mais de duas gerações. Não é fácil dominar. Muito menos simplesmente se manter. Se os Hyperions, Hurry Ons, St. Simons e Toubillons, que um dia montaram verdadeiras chefias de rala, jã estão praticamente extintos como sequencia tribal, porque esperar que um Blandford, nascido de uma exceção, possa se tonar - de uma hora para outra - o continuador de uma nova raça. Acabamos de presenciar o que recentemente aconteceu com Monsun. Um excelente cavalo em pista, extraodinário reprodutor, mas como exceção que era, não conseguiu que seus filhos viessem a dar continuidade a tribo dos Blandfords, que antes de seu aparecimento, já era considerada semi-extinta. Nós brasileios tivemos os seus dois melhoes filhos, e não vreio que eles tenham deixado saudades.
Um dos cavalos que acompanhei bem e muito me impressionaram quando em campanha, foi o argentino Candy Ride. Monstro em pistas, talvez um dos cavalos que mais respeitei - levado posteriomente ao breeding-shed, mesmo no inicio não sendo idolatrado, traçou por conta própria os rumos de sua existência. E aré firma-se passou ser apenas a ser um elemento de minha atenção. Não veneração. Adquii uma potranca filha dele para o Cifra e o tempo demonstou que ele era a exceção.
Foi e continua sendo um garanhão esplêndido, mas com a entrada de seus pincipais filhos na reprodução norte-americana, mesmo a grande maioria deles tremendamente apoiada, passei a dar, como costumeiramente faço, uma de São Tome. E até aqui, Twirlight Candy e Sidney's Candy não conseguirm mudar minha opinião.
Ontem uma filha de Twirlight Candy brilhou em Keeneland. Seu pai, trás um reboco genético que considero de tremenada validade, jºa que tem uma mãe com uma estrutura genética de fazer inveja: Chester House, Danzig, Seattle Slew e Alydar na consagrada familia 23-b, po um de seus ramos de maio destaque, o de Won't Tell You, esta mãe do triplice coroado Affirmed .
Com sua quarta geração estreada, esta temporada, Twilight Candy teve apenas quatro ganhadores de grupo. Os quatro com no minimo duas duplicações, atestando que somente com ajuda de seus grandes antepassados, está conseguindo sobreviver na selva do classicismo.
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