Escrevi este no trecho Panamá-Belo Horizonte
Reconhecer limitações na genética ou sonhar que ela possa trazer o perfeito, o absoluto, é a constante luta que se trava em minha mente. As limitações existem. Impossível ignora-las. Já a crença que se possa alcançar o ideal perfeito seria o combustível que faz a roda de seus ideais, girar.
Em todo este processo haverão vitórias e derrotas. Esta é uma inevitabilidade da vida. Assim sendo, perder deve fazer parte do contexto. Como minimizar os efeitos? Com a necessidade de reconstrução. Revisão de conceitos.
Todavia a energia necessária a disponibilizar-se nesta reconstrução, não nasce do nada. Ela deve estar embasada no conhecimento e na imaginação. Mas esta energia propriamente dita não pode se exaurir em adereços de uma fantasia que nunca se cristalizará em realidade.
A chefia de uma raça e a dominância genética de um padrão. Funciona qual uma árvore. Primeiro enraiza-se, para a seguir criar um tronco e finalmente dividir-se em galhos.
Um garanhão se torna um ponto de força quando após se fazer um grande produtor, passa a ser um bom pai de garanhoes, avô materno, pai de segunda e terceiras mães. Este é seu caminho natural.
Analisem a tabela que publiquei dias atrás de nossos reprodutores pelo número de individuais ganhadores de grupo que produziram. E a comparem com a que apresento agora com sua participação como país de segunda mães.