Participo de um grupo de amigos, que de vez em quando é dado a curiosidades mórbidas, tais como imaginar Erika Hilton pelada, Dilma Rouseff novamente presidente e Lula como Papa. Coisa de anciões que pouco tem a fazer.
Porém, outro dia o Gustavo apareceu com uma que deixou todos atônitos. O cruzamento de Jean Willys e Jandira Feghali. Seria algo realmente interessante...
Pois, é no turfe brasileiro existem muitos cruzamentos como este, mas que reputo sumamente desinteressantes. O que na realidade reflete a nossa não identidade cultural com qualquer coisa que seja. Exceptuando-se o futebol. Imaginem conhecimento genético.
Vivemos com alguns criadores que ainda acreditam que cruzamento em cavalos de corrida, é uma média aritmética, onde uma reprodutora sem bunda, deve cruzar com um cavalo de excessiva bunda e não como um de bunda perfeita. Desculpe os que ainda assim pensam, mas o turfe vive de dominâncias. Aquele que é perfeito em algo e pertence a uma tribo dominante, tem maiores chances de transmitir sua perfeição. E mesmo os que não são perfeitos, como no caso de Agnes Gold, mas que imperam na transmissão de sua mecânica a seus filhos, preenchem as expectativas.
Evidente que quando de sua escolha, não há garantia alguma de se concretizar o planejado, pois, não estamos tratando com uma equação aritmética. Outrossim, há uma tendência maior que possa acontecer. E esta é a única vantagem que podemos contar.
Vivemos a era da informação, onde quase todas as respostas estão em seu Iphone. Sinto informá-los que quase todas, mas não especificamente esta. E você tem que ter o poder de observação para tomá-la e ainda por cima contar com a sorte que a coisa funcione.