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sábado, 1 de novembro de 2025

PAPO DE BOTEQUIM: A CHANCE DE UM NOVO TRIPLICE COROADO

O afastamento de algo ou alguém de sua pessoa, não representa um ponto final. Apenas um pedido de tempo, pois, o destino nunca está atrelado a quem deixa e sim a quem fica com você: sua consciência. E isto não significa que foram momentos ruins. Representa apenas que para com alguns destes, sua história foi interrompida, no máximo, cancelada.

Cobri a Breeders Cup como correspondente, de seu inicio em 1984, até 2017. Dai para frente apenas por televisão. Logo, ela nunca acabou para mim. Apenas amenizei nossa convivência.

Ela me levou a vários estados da federação e até ao Canadá. Posso dizer que parte de meu conhecimento sobre este pais, deve a ela. A vi nascer, crescer e até extrapolar e hoje tenho consciência que se tornou o foco principal da grande maioria dos investidores desta atividade, em todo o planeta. Com cavalos que tive ligações profissionais, ganhei duas mile e fui segundo numa Juvenile Fillies. Creio estar de bom tamanho, para um agente brasileiro.

Prefiro o sábado a sexta feira, mas isto é apenas uma mera opinião particular. Acho as Juveniles validas quando disputadas no dirt, pois, determinam os champions norte-americanos. Porém pergunto qual a vantagem de ter as juveniles na grama, se os grandes dois anos europeus, se recusam a vir, preferindo ficar para a preparação para os Guineos e as Poules ? Respondo, para os europeus nenhum, pois, estão cientes que o dinheiro está na reprodução e afinal o que valeria mais no mercado de venda de coberturas e inéditos: um ganhador da Juvenile Turf ou dos Guineas britânicos ?

Sei que nem tudo na vida há de ser tratado como pão ou queijo. A união de todos pode reservar extrema grandiosidade num simples sanduíche. Assim sendo o que vimos ontem, tem igualmente o seu valor, apenas que para mim, num grau de menor importância. 

Cinco carreiras na sexta, e a certeza que a precocidade e a velocidade, seriam a tônica da tarde. Porém, a noticia logo cedo pela manhã que Precise não estaria incluída no campo da Juvenile Turf, arrefeceu ainda mais meu ânimo, pois, a pupila de Aiden O´Brien era vista por mim, com a estrela solitária vinda da Europa com esta idade. Gstaad, a outra talvez. 

A neta materna de Galileo, trazia quatro vitórias em cinco apresentações entre as quais a milha do Fillies Mile stakes na Inglaterra e os 1,400 metros do Moyglare Stud stakes em seu pais de origem, a Irlanda, ambas consideradas provas de graduação máxima. Foi justificado seu forfait, por um problema detectado em seus cascos.

Este mesmo Aiden O´Brien responsável pela favorita na abertura, os 1,000 metros da Juvenile Sprint Turf (G1), mas com algo que eu considerava uma corredora insólita, mesmo portadora de três vitórias para um mesmo número de segundos lugares, True Love a filha de No Nay Never, havia ganho recentemente a prova máxima de sua geração, os 1,200 metros do Chevely Park stakes (G1). Qualificada por suas conexões como uma velocista, a descendente direta de Urban Sea - sua quarta mãe - via a filha da mesma, All To Beautiful, uma irmã inteira , de Galileo e segunda no Oaks britânico, precisa de um titulo internacional que a qualificasse definitivamente no mercado internacional. E como não correra acima dos, 1200, a Juvenile Turf Sprint, soou como a opção menos letal a seus anseios. Resumindo, um desafio menor com um cheque monumental.

Pois bem , se alguém duvidou que True Love é um corredora insólita como comentei na live, teve a prova exata da veracidade de minha observação. Ela compareceu a Del Mar e desapareceu tão logo que o starting-gate foi aberto. Cy Far que tanto impressionara a todos em Woodbine, parece que foi esquecida por mim e por todos. Ganhou com sobras, embora se Brussels tivesse uma largada normal, talvez ela fosse ultrapassada pelo mesmo.

Para muitos, a filha de Not Thhis Time, da consagrada linha tronco 1-l,   venceu, convenceu, mas longe de poder considerada uma verdadeira champion - nos parâmetros que tenho para tal considerar um. Confesso que Brussels, um filho de Wootton Bassett em mãe Shamardal me impressionou mais, todavia suas chances se tornaram ínfimas com a largada que teve. Mas o que fazer, senão chorar ? Captem a importância de Giant´s Causeway presente em posições chaves dos dois primeiros colocados. 

Para a grande maioria, Explora e Bottle of Rouge, ambas vindas do barn de Bob Baffert, parecia aquela questão do Uni, duni, tê ... no desfolhar de uma margarida.  Eu preferia Explora, e a cravei na live que estreara auspiciosamente nesta mesma pista e tinha a seu favor, duas vitória em três saídas, sendo a última altamente significativa, os 1,700 metros do Oaks Leaf stakes (G2) em Santa Anita. Na oportunidade venceu e me convenceu. Bottle of Rouge, tinha o mesmo currículo, - três corridas e duas vitórias - mas sobressaía por ter ganho em 1,400 metros o Del Mar Debutante stakes (G1), sem me totalmente convencer. Mas como se nesta prova estabeleceu a única derrota de Explora ? Distância, meu caro Watson. Distância e palpite...

Pois é, eu estava para variar meio certo... Imaginem uma trem de carreira de 22.2 e 45.3 ! Alguém queria a ponta a qualquer custo. E isso foi o que Super Corredora demonstrou e com esta ação arriscada, não foi alcançada por Explore, que correu aproveitando cada centímetro do percurso, numa arrancada decisiva mas não definitiva.

Super Corredora é mais uma Gun Runner a brilhar no universo dos champions. Venceu e me convenceu. Agora conta com três vitórias em cinco apresentações, e demonstra ter gostado dos aumento da distância. E aqui entre nós, é também um 1-l, como a vitoriosa anterior.  

Na Juvenile Filly Turf (G1), a orfandade sentida com a saída de Precise, ficou flagrante, pois passou a ser uma prova de ninguém. Tanto que isto é verdade, que quem ganhou para mim continua sendo um ninguém. Outrossim, um ninguém com um cheque polpudo no bolso.

Balantina que escoceou por todo canter de apresentação, fechando uma poule avassaladora, passou a ser uma ganhadora de sua segunda carreira em seis apresentações. O segundo lugar obtido por aquela que corria em último, Pacific Mission - que tinha ainda uma poule maior - na verdade corrobora ser a corrida de ninguém. A ganhadora uma filha de Ten Sovereigns, este um de No Nay Never (Scat Daddy), foi brilhantemente conduzida por um Oisin Murphy, irretocável.

Ted Noffey ou Brant. Uni, duni, tê ...Um Into Mischief que custou  inédito em Keeneland, USB$650,000 contra outro, filho de Gun Runner, que custou em treinamento em OBS, US$3,000,000. Ambos invictos, um em três saídas, outro em duas. Um treinado por Todd Pletcher e montado por John Velazquez. Outro por Bob Baffert e conduzido por Flavien Prat. Ambos tordilhos.

No final o que imaginei e tornei publico na live, cristalizou-se. E mesmo sendo maior conhecedor da pista, com suas duas vitórias conquistadas em Del Mar e o maior rate do grupo, 101,  Ted Noffey levaria a melhor aqui e em Maio em Churchill Downs, ou num futuro próximo em Jupiter ou Saturno. Respeito os números, mas acredito mais no que vejo com meus próprios olho. Ted Noffei será nominado Champion 2yo e com chances reais a tríplice coroa. Brant perdeu ainda a segunda colocação para Mr. A. P. quase tendo uma convulsão pulmonar... 

E chegamos a uma área que realmente não é a minha praia. Corrida para sprinters de qualquer idade. Agradeço aos que discordam desta minha missiva, mas realmente nunca me aprofundei em corridas para sprinters. Na grama então se torna ainda mais raro. Os australianos estariam mais preparados para discutir esta questão. E mesmo largando mal, Gstaad deu show. era o participante de mais alto patamar.