Nós brasileiros, somos espaçosos. Sim nascemos assim e posteriormente somos criados para expandir ainda mais nossos limites. Aquela obrigação que o norte-americano se policia em seu dia a dia e que leva em consideração que a sua liberdade termina quando começa a do outro, não nos impressiona. Muitos a acham quadrada!
O Nelson Piquet, na eterna altura de sua irreverência, entrou em choque com o Louis Hamilton, porque o chamou de neguinho e não vê nada de mal nisto já que chama o Pelé de Negão e o puxador de samba da Beija-flor de Neguinho. Outrossim, ele esquece que são civilizações distintas e mesmo no Brasil de hoje, criou-se aquilo que acho ridículo, mas respeito, do politicamente correto, onde o bolo Nega Maluca está sendo vendido agora em algumas padarias, como Afro Descendente com Problemas Psicológicos !
Mas é como na dança. Mudou-se o ritmo, seu comportamento tenderá também a modificar-se. Você pode ate não concordar, mas tem que respeitar. Eu quando não aprovo, retiro-me, ou trato a situação com o silêncio que ela merece.
Acredito que da mesma forma deveria ser tratada quando não se concorda, com teses na criação de cavalos de corrida. A genética não é e nunca será uma ciência exata. Logo está sujeita a pontos e contrapontos. No que você acredita, meta a cara. No que duvida, ignore e deixe que na pista, as respostas sejam respondidas.
Defendo os imbreeds a décadas, e só agora aquilo que previ e venho defendendo, tomou consistência. O pedigrees com imbreeds funcionam com maior aproveitamento que os pedigrees abertos, em proporções que não deixam qualquer margem a dúvidas. Atºe ao sonho LuiZ... Porém, se a pessoa acredita em abrir seus pedigrees que os abra. Que os escancare. E pronto. Ninguém tem que dar pitaco. Agora se esta mesma pessoa consegue sucesso com sua empreitada, ela deve levar em consideração, percentuais. Quantos deram certo sendo produtos de pedigrees abertos e quantos os fizeram, carregando inbreeds, dentro de um determinado período.
Evidente que elementos espaçosos só atentam para seu espaço e consideram o do vizinho, irrelevante. Paciência, é o preço que se paga por nascer no pais de céu de cor de anil. Mas uma coisa é certa, se o Neguinho da Beija Flor não dá bola, e até explora seu apelido, o Lewis Hamilton, não. E ambos, craques no que fazem, devem ser respeitados. Agora imagina se o senhor Edson Arantes do Nascimento resolve processar a todo aquele que um dia o chamou de Negão? Ficaria mais rico que Elon Musk?
Na live do Ninho do Albatroz, cada um age pelo seu próprio instinto. É uma live sem uma pauta definida, que apenas tenta ser democrática, imparcial e leve, como um papo de botequim, entre pessoas que se respeitam. Você tem o direito de achar que as tribos, é um folclore, assim como as estruturas genéticas e as linhas tronco poderiam ser chamadas de Epaminondas. Também tem o direito de acreditar que aveia e pasto ganham corrida, que sem ovos pode-se fazer um excepcional omelete e que o turfe brasileiro vai bem, obrigado. Você decide.
O importante é que toda segunda feira, as 21.30 horas,, na plataforma da Revista Horse, no You Tube, tentamos num espaço não muito superior a 60 minutos, ouvir convidados expor suas crenças e demonstrar a quem queixar que existe um mundo, fora de seu mundo. Que você tem o direito de discutir o Princesa do Sul, ou o Derby de Epsom. Pois, há gosto para tudo. Até para se votar no PT.
Nesta segunda próxima, você terá a oportunidade de ser informado como um grupo de criadores e profissionais brasileiros, tentaram nos anos 80, criar a primeira ponte sólida entre o turfe brasileiro e norte-americano. Saberão de suas dificuldades e suas conquistas. E terão ainda a oportunidade de tomar conhecimento de um pouco, do muito foi o haras Expert.
Junte-se a nós e a nossos patrocinadores, os haras Santa Maria de Araras e Figueira do lago, a agência APPS, aos fornecedores de vinho da InVino.doc e a nossos apoiadores o Raia Leve e o Turfe em Revista, e compartilhe de nossas curiosidades trazendo as suas.