O que faz de um reprodutor, poder se considerado diferenciado? Eu acho que quando ele muda o patamar de onde serve. Foi o caso de Acteon Man, que sem pretenções de vendas de coberturas, conseguiu com menos de 50 produtos registrados, um ganhador do Brasil, Belo Acteon e um do Derby carioca, Famous Acteon.
O mesmo estou vendo acontecer com outro elemento nacional, que começou sua tarefa no breeding-shed, como Acteon Man, tendo o apoio apenas de seus proprietários. Il Doge que com poucos produtos registrados já consegue produzir a um ganhador do Derby paulista, Planetário e uma ganhadora do Roberto e Nelson Seabra, Primeta. E ai? O desprezo que foi dado a Acteon Man será repetido no caso de Il Doge? Até quando nossa criação aceitará desaforos como estes?
O desprezo para com o elemento nacional, que nosso mercado nutre, principalmente não sendo ele fashionable, realmente me irrita muito. Acteon Man bateu a um ganhador do Pellegrini e outro de São Paulo, na distância de 2,400m e o fez de ponta a ponta. Il Doge, foi invicto aos dois anos e a seguir retirado. Logo, seriam dois elementos acima de qualquer suspeita. E que certamente bateriam a 90% dos que aqui aportaram cheios de moral.
Estarei eu delirando? Talvez, mas me custa crer que Planetário por exemplo na milha e meia fosse perder para Drosselmeyer. Aliás, quantos ganhadores do Derby paulista e do Roberto e Nelson Seabra filhos de Drosselmeyer, tem-se até aqui, com o norte-americano tendo um quantidade maior e qualidade superior de éguas? ZERO !
E olha que Drosselmeyer está entre os melhores resultados entre os reprodutores importados que temos em atividade, atualmente na criação brasileira. Não estamos no reportando a Sinndar ou Sagamix...
Números podem até exagerar, aceito, mas quando o resultado é dois a zero, eliminam-se os exageros e firmam-se as superioridades.