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1. a humildade de por mais que se aprenda, mas se descubra a necessidade de se aprender e que você por mais preparado que se sinta, não se julga superior a quem quer que seja.
2. a coragem de enfrentar toda e qualquer situação adversa, venha ela na forma e de onde vier.
3. a sabedoria de manter-se quieto diante da ignorância e estupidez de certas pessoas.
Mantidos estes três conceitos, sua sobrevivência está garantida e assim serão dados os primeiros passos para a sua ascensão como ser humano. Este me parece ser o segredo do Mano Moglia e de seu bem estruturado Fronteira, onde cavalos são criados da forma que todos os demais deveriam ser criados: livres.
Estes três conceitos que enunciei acima também os detectei em seu pai, o saudoso Mariozinho, que para mim foi o grande elo, entrei o passado e o presente da criação de cavalos de corridas nas cidades de Bagé e Aceguá
Produto de um terceira geração atuante no turfe, o Mano vai pouco a pouco reestruturando seu plantel e estabelecendo uma posição de relevo dentro do quadro de criadores de Thoroughbreds no Brasil. E ainda conta com a simpatia de todos.
Todo e qualquer turfista, tem a obrigação de conhecer Bagé. E dentro dos 12 haras que fisicamente hoje compõem aquela região, o Fronteira deve ser considerado imprescíndivel de ser visitado, por sua história de pioneirismos na criação de cavalos de corrida.
Como disse, são três gerações de labuta dos Moglias, a serviço do cavalo de corrida.
O Mano poderia tranquilamente ter encerrado sua criação e mantido sua fazenda, exercendo apenas atividades pecuárias, bem mais lucrativas, como outros fizeram. E não os recrimino. Outrossim, ele se mantem firma criando cavalos de corrida e dando a chance a outros criadores de serem recebidos em seus campos, onde todo o seu know how, me parece de suma importância.
Para os Moglias, tiro o meu boné, desejando vivamente que por intermédio de High Wire venham a ganhar o tão almejado GP. Brasil e sua primeira vitória de graduação máxima que esta sua criação, a muito tempo merece.
