Filho de peixinho, peixinho é. Todavia difícil se torna manter esta regra producente em se tratando de cavalos de corrida. Não é incomum, do cruzamento de salmões, nascer um bagre na criação de cavalos de corrida.
Vejam o caso de Gleneagles (foto de abertura), o pai de Calandagan. Ontem atribuí a estamina existente no ganhador da Japan Cup, a seus avôs Galileo e Sinndar, contudo sua capacidade de se manter altamente competitivo na distância de 2,000 metros, não me parece vir dai e sim de seu pai Gleneagles, que um dia foi louvado em odes e versos, por seu treinador Aiden O´Brien como o melhor milheiro de sua época.
Há de se admitir, que a mãe de Gleneagles é uma ganhadora de grupo 2, irmã inteira do excepcional corredor de meia distância, Giant´s Causeway, o que em outras palavras a faz filha do transmissor de velocidade, Storm Cat. Possivelmente venha ser daí suas maiores aptidões entorno da milha.
Champion 2yo e ganhador aos três dos Guineas britânicos e irlândeses e da milha do St. James Palace stakes de Royal Ascot, Gleneagles venceu sete e seus 11 compromissos.
-se de um sólido reprodutor, onde 77% de seus filhos correm e 47% ganham, sendo seis já ganhadores na esfera máxima. Calandagan é na realidade seu melhor poduto.
Sua pior atuação foi nos 2,000 metros da Breeders Cup Classic, no dirt, naqueles desvairos comuns na turma da Coolmore. No caso dele, talvez o fato de sua mãe ser imã de Giant´s Causeay segundo nesta prova para Tiznow, tenha influenciado a decisão.
Calandagan pertence a pouco efetiva linha 16-d, o que me faz bastante curioso de imaginar, o porque HH. Aga Khan a mantém em seu plantel, sendo ela uma galopadora, sem méritos, que num dia arrumou uma colocação no insólito Prix Minerve de. 2,500 metros.
