Por isto, me nego a comparar divindades. Posso ter preferências, outrossim, isto de maneira alguma quer dizer que este possa ser maior ou melhor que aquele. Tenho maior carinho por Much Better - por razões óbvias - mas isto de maneira alguma o coloca num degrau acima de Bal a Bali, Duplex ou Itajara, para nos utilizar-mos de alguns exemplos. Entendido isto, vamos adiante.
Morreu hoje, um jornalista paulista, da área esportiva, Palmerense doente, mas que se dizia torcedor do Futebol Clube e que era na verdade sua tia Dora quem torcia febrilmente pelo verdão. E terminava esta, como todas as suas afirmativas, com um ponto de exclamação. Sendo na escrita como na verbal.
Roberto Avallone, não era um João Saldanha, um Armando Nogueira, Tostão - meus ídolos neste setor - e muito menos um Nelson Rodrigues - este meu ídolo em qualquer setor. Mas ele fazia um gênero que cativava a quem acompanhasse o seu trabalho. Eu devo ter um gênero, que cativa a alguns e enerva a outros. Escrevo, não porque que queira provar um ponto de vista. Escrevo porque gosto de escrever e apenas exponho minhas idéias, pois, esta é a forma de testar aquilo que acredito.
Tenho certeza que até ao último minuto que meu cérebro funcionar, estarei pensando em algo e se achar interessante, escrevendo sobre o mesmo. desta forma, levo a minha vida e não acho que agora depois de velho, irei mudar a minha maneira de ser. Aliás, quando você escreve, além de pular num buraco escuro, deixa gravado neste pulo algo que será lido daqui a 50 anos por alguém, que poderá compara-lo a um gênio ou terá certeza que você não passou de uma besta quadrada. Logo, aceito criticas, mesmo aquelas que não concordo. O que não aceito, são desaforos.
Respondo a todos que se comunicam comigo. Seja por Whatszapp ou e-mails. E quando não respondo, é porque é algo que não deve sequer ser respondido. Assim sendo, insistir é perda tempo.
POIS COMO UM FUSCA,
HOJE NÃO ME PREOCUPO MAIS
DE MINHA DATA DE FABRICAÇÃO,
MAS ME PREOCUPO SERIAMENTE
COM O MEU ESTADO DE CONSERVAÇÃO.