segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

PONTO CEGO: O QUE MERECE RESPOSTA

Tenho pavor de comparar alhos com bugalhos. Outro dia comparei e alguém - com todo o direito de um ser respiraste, mas pouco pensante - achou que equiparei. Desculpe, mas são duas coisas distintas. Comparar elementos não que dizer que se tratam coisas com o mesmo valor. Pois se assim o fosse, teríamos que usar SEMPRE aquela celebre expressão, "guardadas as devidas proporções...". Comparar quer sim dizer coisas que possuem algumas características em comum. Como Pelé e Maradona. Equiparar, ao contrário, é como coloca-los na balança e decidir qual tem o peso é maior. O ai o peso de Pelé era muito maior!

Por isto, me nego a comparar divindades. Posso ter preferências, outrossim, isto de maneira alguma quer dizer que este possa ser maior ou melhor que aquele. Tenho maior carinho por Much Better - por razões óbvias - mas isto de maneira alguma o coloca num degrau acima de Bal a Bali, Duplex ou Itajara, para nos utilizar-mos de alguns exemplos. Entendido isto, vamos adiante.

 Morreu hoje, um jornalista paulista, da área esportiva, Palmerense doente, mas que se dizia torcedor do Futebol Clube e que era na verdade sua tia Dora quem torcia febrilmente pelo verdão. E terminava esta, como todas as suas afirmativas, com um ponto de exclamação. Sendo na escrita como na verbal.

Roberto Avallone, não era um João Saldanha, um Armando Nogueira, Tostão - meus ídolos neste setor - e muito menos um Nelson Rodrigues - este meu ídolo em qualquer setor. Mas ele fazia um gênero que cativava a quem acompanhasse o seu trabalho. Eu devo ter um gênero, que cativa a alguns e enerva a outros. Escrevo, não porque que queira provar um ponto de vista. Escrevo porque gosto de escrever e apenas exponho minhas idéias, pois, esta é a forma de testar aquilo que acredito.

Tenho certeza que até ao último minuto que meu cérebro funcionar, estarei pensando em algo e se achar interessante, escrevendo sobre o mesmo. desta forma, levo a minha vida e não acho que agora depois de velho, irei mudar a minha maneira de ser. Aliás, quando você escreve, além de pular num buraco escuro, deixa gravado neste pulo algo que será lido daqui a 50 anos por alguém, que poderá compara-lo a um gênio ou terá certeza que você não passou de uma besta quadrada. Logo, aceito criticas, mesmo aquelas que não concordo. O que não aceito, são desaforos.

Respondo a todos que se comunicam comigo. Seja por Whatszapp ou e-mails. E quando não respondo, é porque é algo que não deve sequer ser respondido. Assim sendo, insistir é perda tempo. 


POIS COMO UM FUSCA, 
HOJE NÃO ME PREOCUPO MAIS 
DE MINHA DATA DE FABRICAÇÃO, 
MAS ME PREOCUPO SERIAMENTE 
COM O MEU ESTADO DE CONSERVAÇÃO.