segunda-feira, 24 de agosto de 2020

PONTO CEGO. OS SEGMENTOS MATERNOS

Quando falo daquelas 18 linhas maternas, a quem me refiro usualmente como famílias, não o faço apenas por simpatia ou preferências pessoais. Na verdade o faço, pela constância de bons resultados que seus descendentes trazem as pistas, ano após ano. Porém, reservo-me ao direito de montar meus próprios universos de pesquisa, para tirar minhas própria conclusões. E para tal, na grande maioria das vezes me utilizo de provas de grupo no hemisfério norte.

Para se ter uma idéia do que estamos falando, só nesta temporada - que aceito ser única até aqui neste século - estes 18 segmentos estão representadas entre as únicas 23 famílias capazes de ter gerado até o presente momento, pelo menos seis individuais ganhadores de grupo no hemisfério norte.

A lideranças atual está com a 1-x com 13 elementos, contra 12 de cinco outros segmentos. E apenas duas famílias, a 13-c e a 8-f, foram capazes de ter cinco individuais ganhadores na graduação máxima.

Esta constância a que me refiro, consolida minha forma de pensar a respeito de duas linhas de raciocínio. A primeira que aceita a transmissão vertical, pois segmentos como estes vem se estabelecendo por décadas. Alguns por mais de 100 anos. E o segundo, que árvores que cada vez mais demonstram a capacidade de multiplicar seus galhos, dificilmente serão podadas da face do mercado.

Temos que pensar que ainda existem cerca de 400 segmentos vivos. Menos da metade destes ainda com a capacidade de gerar pelo menos um descendente ganhador de grupo no hemisfério norte. Logo, seguir a trilha de 18, me parece uma atitude lógica, pois aumenta sua capacidade de acerto. Evidente que outros atributos serão exigidos, na seleção, mas creio que linhas maternas possam ser um ponto obrigatório a contar em suas listas de inspeção, quando não houver tempo para se examinar a todos.