Há 150 anos atrás corria-se pela rosas. Hoje pelo cheque, mas as rosas teem um lugar na mente de todos que sonham participar do Kentucky Derby.
O campo do Derby, este ano apresentou três nomes que deveriam ser respeitados, pelo que apresentaram até então e 17 de diferentes patamares, que ali estavam por terem conquistado os pontos necessários para alinhar. E entre eles, dois de nacionalidade japonesa. Desta forma, para mim não passava de mais um Derby fuleiro. Como outros tantos que tive a oportunidade de assistir ao longo destes últimos 30 anos.
Quiz o destino que o santo de Lester Piggott tenha baixado no jóckey de Mystic Dan, que deu a seu pipilo a corrida perfeita. Sempre junto aos paus - lá pela quinta colocação - sem a interferência de quem quer que seja. E se manteve na cerca, onde quando necessário forçou uma passagem e assumiu a ponta com extrema facilidade. Parecia que ia ganhar por cinco ou seis, mas acabou ganhando por meio focinho. No galão seguinte já era ultrapassado por seus dois adversários.
Porém, ganhou...
Um pedigree por demais discreto, onde acentuam-se as presenças de Into Mischief como o pai de seu pai e sua linha tronco a mais do que consagrada 4-r, que se manteve viva, mesmo tendo que enfrentar a capacidade de suas mães serem incapazes de produzirem, algo de real importância. A ver que sua mãe e avó, tão somente apresentaram vitórias sem nenhuma relevância. E sua bisavó, nem ganhar, ganhou...
A reportar a importante presença do brasileiro Siphon, como pai de sua segunda-mãe. No mais, diria tratar-se de um elemento do nível Mine that Bird e Rich Strike, e a imaginar que ele tendo sido terceiro no Arkansas Derby, para Muth, imediatamente pergunto-me, o que fariam este e Nysos, se pudessem participar do Kentucky Derby? O Preakness vem ai, com as respostas.
Vamos para a próxima.