Não há de minha parte uma completa negatividade em relação a comparações. Nego-me a comparar cavalos que nunca se defrontaram e talvez uma ou outra cisa que tenha pintado por ai. Exemplo? Há como comparar classe em se tratando da senhora Bolsonaro com a senhora Lula da Silva? Elas talvez nunca tenham estado em um mesmo recinto, porém, uma simples passada de olhos, e uma sentença há de surgir em sua mente.
Sanada a questão, vamos adiante.Sempre pautei minhas escolhas pela meritocracia. Não por preço, local de nascimento e outra e qualquer coisa que não seja fisico, pedigree e atitude, que são as três únicas características que você tem a sua frente de seus olhos, quando da inspeção de um inédito.
Sei que quando o cavalo é colocado em pista, a história pode vir a ser outra e muitas das vezes é necessário castrar-se para que os objetivos sejam alcançados. Não vou comparar situações, mas por exemplo em Hong Kong, castra-se porque não se cria. É mais simples para eles, simplesmente comprar aquilo que já está corrido e testado, do que o risco inerente a todo um processo de criação. Mas na India, eu pensava que não, ainda mais com pedigrees do quilate de Golden Thunder.
Trata-se de um ganhador do Hardwick e Prince o Wale´s stakes e segundo no King George, todas carreiras disputadas em Asctot e ainda mais um filho de Sea the Stars, numa mãe por Australia. O que em outras palavras lhe faz ter em seu pedigree, um imbreed na razão 3x4 em Urban Sea. Se isso não lhe bastasse, a estrutura genética de sua mãe é formada por Australia (British and Irish Derby), Hurricane Run (King George VI), Danehill (Spring Cup) e Sadler´s Wells (Irish Guineas and Champion stakes, Eclipse) na consagrada linha 9-e.
Quanto valeria Golden Thunder, no breeding-shed para a India se não o houvessem castrado?