SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
HARAS SANTA RITA DA SERRA - BRASIL
HARAS REGINA
HARAS FIGUEIRA DO LAGO

NEPAL GAVEA´S CHAMPION 2YO - HARAS FIGUEIRA DO LAGO - São Miguel, São Paulo
HARAS SANTA MARIA DE ARARAS
HARAS FRONTEIRA

HARAS Fronteira
HARAS ERALDO PALMERINI
HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...
HARAS CIFRA

HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS
HARAS RIO IGUASSU

HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro
HARAS OLD FRIENDS
HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração
HARAS SÃO PEDRO DO ALTO
HARAS SÃO PEDRO DO ALTO - Qualidade ao invés de Quantidade
HARAS RED RAFA
HARAS RED RAFA - O CRIADOR DE PLANETARIO
HARAS PARAISO DA LAGOA
HARAS PARAÍSO DA LAGOA, UMA ESTRELA A MAIS NO UNIVERSO
STUD YELLOW RIVER
STUD YELLOW RIVER - Criando para correr
JOCKEY CLUB BRASILEIRO
JOCKEY CLUB BRASILEIRO
terça-feira, 13 de maio de 2025
AVISO AOS NAVEGANTES. ESCREVEU NÃO LEU, O PAU COMEU.
Não pertenço a nenhum grupo que discuta aspectos do turfe brasileiro, pois, com louváveis exceções, é composto em sua maioria por gente que adora fofocar e se possível apenas polemizar. Não sou contra a polêmica, pois, quando esta é elevada a um nível superior, pode até ser produtiva. Mas a indiferença pela opinião alheia, certamente conservada por alguns, leva estes elementos polêmicos, a transformar algo que poderia ser produtivo, numa grandíssima fofoca.
Por isto não me surpreendi quando o sempre atento José Carlos Fragoso Pires Junior, comentou que colocou em dos grupos que frequenta, os videos vistos pela comissão de corridas francêsa, que originaram a desclassificação da representante do turfe britânico, She´s Perfect. Assinalou que a sentença ficava a cargo de cada um.E pelo que eu previa, ninguém opinou.
Há uma indiferença gritante para com o turfe internacional, por parte de nossos turfístas. Poderia dizer que seja mais que uma simples indiferença. É aquela negatividade digna do vira-lata, que prefere a sarjeta fria a um lugar aquecido cerca da lareira. Ainda mais em se tratando de assuntos relativos a desclassificações.
Estive presente nas duas de maior traumatismo. A de Nureyev no Two Thousand Guineas e a de Sagace naquele que seria seu segundo Arco. Ambas tiveram algo em comum. Levaram bastante tempo para ser anunciadas. A deste domingo, não. Ao contrário das duas citadas foi resolvida num piscar de olhos. Parecia até que os comissários torciam com eu por Zarigana. Foi vapt'-vupt, no estilo carioca do "escreveu não leu, o pau comeu" !
Em meu comentário sobre a carreira publicado ontem aqui no blog, deixei claro que não notei nada que impedisse a evolução da neta de Zarkava nos metros derradeiros e adicionei o comentário de um amigo jornalista meu britânico, que afirmou que na Inglaterra não haveria desclassificação. Pois é, mas na França, a coisa pega e e eu e o Moreira provamos deste fel.
Vi os tapes, e creio que pouco ou quase nada houve de desvios significativos por parte da ganhadora da prova, que pudessem objetar o avanço da grande favorita. Mas não reprovo quem o possa achar. A única ressalva que faço, foi a rapidez com que foi emitido o veredicto. O que sugere que houve unanimidade.
Zé, não se surpreenda com estes grupos e a indiferença por eles emitida, em assuntos que não entendem e muito menos desejam entender. Expor o video, foi muito bom, mas esperar que cada um tenha uma opinião é já querer exigir um pouquinho demais. Aliás, como comentou Cristina, pode ser que cada um que tenha visto, tenha seu veredicto, mas quer mante-lo em segredo...
PAPO DE BOTEQUIM: A VONTADE DE VENCER
Tesio dizia - em outras palavras - que cavalos corriam com as pernas, se mantinham na disputa por seus pulmões, suplantavam os demais pelo coração, mas estava em sua vontade de vencer, o verdadeiro diferencial entre os mesmos. E nisto consistia o trabalho do criador ao concebe-lo. Acredito piamente neste conceito e Affirmed e Sunday Silence provaram ser válida esta tese, nos embates que tiveram com Alydar e seu filho Easy Goer.
Outro dia, um navegante me pediu pra citar exemplos de cavalos que tinham na vontade de vencer, seu maior atributo e imediatamente me vieram a mente, dois. Clackson no Brasil e Holy Bull no hemisfério norte. Cavalos cujos pedigrees nunca foram bem quistos pelo mercado, mas que depois, levados para a reprodução, conseguiram transmitir esta vontade para alguns de seus filhos e com isto, conquistaram mudanças na maneira conservadora do mercado, de pensar e agir, a respeito de ambos.
E PORQUE DEIXAR DE FALAR EM TORDILHOS?
HolyBull, o tordilho em questão, teve uma maneira estranha de chegar onde chegou. A começar por tratar-se de um presente, ou melhor, de uma herança deixada por sua proprietária e criadora, para seu treinador, como testamento após sua morte. O experiente Jim Croll, o mesmo que anos antes treinara um cavalo chamado Mr. Prospector, recebeu o tordilho de braços abertos, pois, desde cedo, o descendente do nada, - já que tanto seu pai como sua mãe eram considerados elementos de baixa categoria aos conceitos vigentes da época - já demonstrava não apenas velocidade, mas igualmente decidido naquilo que queria. Era dono de sua própria vontade.
Para alguns, não passava de um cavalo mau, que gostava de morder e se irritava com tremenda facilidade com tudo que lhe desagradasse. Para outros, entre os quais seu treinador, um vaidoso elemento que não podia ver um fotógrafo, que imediatamente pousava para mesmo. Pois bem, qualquer que fosse a melhor definição dada a ele, dificilmente reflete o que realmente foi em pista. Para mim, sem duvidas, um dos maiores cavalos que vi correr. E diria mais, tirando The Tetrarch, quando eu nem nascido era e Native Dancer que não tinha idade e discernimento para vê-lo correr, foi justamente com Spectacular Bid e Lady´s Secret entre o desta pelagem, que mais qualidade demonstrou em pista que vi correr. E com a vantagem de posteriormente no breeding-shed, os suplantar.
Ganhou 13 de seus 16 compromissos, invicto aos dois anos, ganhador de seis provas de graduação máxima, cavalo do ano, champion sem ter ganho nenhuma prova da tríplice coroa de sua geração e garanhão bem acima da média. O que mais poderia se exigir de um cavalo de corrida? Talvez explicações, sobre seus fracassos como franco favorito, tanto no Fountain of Youth Stakes, onde chegou na última colocação, bem com sua duvidosa corrida no Derby, onde chegou inexplicavelmente na décima-segunda colocação. Dizem as más línguas, que dopado negativamente, o foi. Falo nunca defendido por seu treinador.
Para o Fountain of Youth, certamente a afoiteza foi a razão, depois de um Florida Derby avassalador, que não deixou o mínimo resquício de dúvida a todos aficionados, que o Kentucky Derby e o Preakness eram favas contadas. Contudo, para o Kentucky Derby, cogita-se - como aventei anteriormente - ter vindo a ser dopado negativamente, fato este que nunca foi confirmado por seu treinador.
Sinto-me obrigado a abrir um parênteses. Quanto ao que aconteceu em Churchill Downs naquele, que ressalto, o ano, que acompanhei-o dia após dia, desde de sua chegada do Wood Memorial. E garanto que posso imputar a tremenda pressão que foi obrigado a enfrentar, a razão de seus insucesso. Pressão essa, exercida por uma legião de jornalistas enlouquecidos - no qual me coloco - que o perseguiam, aonde fosse. Um espolcar constante de flashs na madrugada, microfones ao redor de seus ouvidos, enfim, algo que foi considerado de grande exagero. Depois, foi o que se viu, Metropolitan, Travers, Haskel, named. Traçou a todos de forma impiedosa. Fecho parênteses.
Holy Bull, mancou em sua primeira apresentação, o Donn Handicap, de uma temporada que esperava-se dele, algo do nível Spectacular Bid. Ou quem sabe até acima. E apenas a excentricidade de Frank Stronach, o fez achar um lugar descente no breeding-shed. Afinal, quem estava disposto a arriscar em um descendente da linha Questionnaire?
Esqueceram-se alguns, que a mãe de Holy Bull era uma tordilha, imbreed no tordilho Mahmoud e filha de outra tordilha, e que ela transmitiu em seu cruzamento com o bisonho Great Above, algo que tinha na vontade de vencer, seu maior predicado.
Falei esta semana muito sobre tordilhos e quem sabe Sandman, não emplaca, sábado que vem, o Preakness?
Assinar:
Postagens (Atom)