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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ENTREVISTA COM EDGARD PRADO - III


Existe um forte sentimento neste profissional do lugar de onde veio e da unificação de um continente. Ele acredita que o esforço dele, como o do chileno José Santos, do brasileiro Manuel Cruz ou mesmo do argentino Horácio Karamanos é um esforço comum de demonstrar a potencialidade do profissional sul-americano. Para ele, não existem fronteiras em nosso continente.

RG – Ainda sobre o aspecto da habilidade. Você há de convir que os principais mercados sul-americanos são Argentina, Brasil e Chile. Mas é do Peru que os grandes jóqueis estão vindo. Como explicar este fato.

Edgard volta a sorrir.

EP – Gostaria verdadeiramente ter a resposta a esta pergunta. Acredito que sejam as oportunidades. Antes o mercado estava mais aberto ao Chile. No Peru tínhamos problemas de visto para aqui vir. Creio que Pezua, Chavez e eu, abrimos o mercado. E agora outros estão vindo e demonstrando aquilo do que somos capaz. Santos é chileno. Karamanos é argentino. Cruz é brasileiro. Para mim, somos todos sul-americanos e me sinto feliz que estejamos podendo demonstrar nossa capacidade profissional e defendendo com honra o nome de nosso continente.

RG – Politicamente você se saiu muito bem, mas não respondeu minha pergunta. Jóqueis peruanos vão ao Brasil e a Argentina e não conseguem ter o sucesso que os jóqueis peruanos tem quando visitam Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro.

Desta vez Edgard soltou uma gargalhada.

EP – Não saberia como responder, todavia acredito que a qualidade do profissional sul-americano não tem mais nada a provar por aqui.

RG – Ok, vamos mudar de assunto. Quando o nome de Edgard Prado vem a uma conversa, imediatamente, o que passa pela mente de todos são duas coisas: Bárbaro e o verdugo dos tríplices coroados. Primeiramente me diga algo sobre Barbaro.

EP – Foi um campeão dentro e fora da pista. Não parecia ter problemas com o tipo de pista, o estado da mesma, nem onde pudesse estar em qualquer ponto do percurso. Foi uma cavalo que cativou a imaginação de todos. E não foi apenas aqui. Estive na Japan Cup e as pessoas vinham a mim com fotos de Bárbaro para mim autografar. Tive o privilégio de estar associado a ele. E creio que ele nunca nos deixou. Estará sempre presente em meu coração, no coração daqueles que com ele tiveram o privilégio de conviver e no de todos que o virão correr. Não são muitos os cavalos como ele.

RG – Em sua opinião ele poderia ganhar a tríplice coroa?

EP – Não tenho a menor dúvida que o faria.

RG – A não ser que Edgard Prado estivesse montando outro cavalo, como foi o caso War Emblem e Smartly Jones. Sei que este assunto deve lhe trazer más recordações, mas como você descreveria o acidente de Bárbaro?

EP – Ao dar a largada senti que algo estava errado, pois, ele era uma cavalo que imediatamente se colocava na carreira. Tive que pedir por ele e ao não ter sua imediata resposta, previ que algo estava acontecendo. A quebra veio logo a seguir. Consegui pará-lo e tentei dar apoio ao membro fraturado tentando equilibrar seu peso.

RG –Como você explica estas duas vitórias no Belmont stakes sobre War Emblem e Smartly Jones, a aqueles que tanto anseiam pelo aparecimento de um novo tríplice coroado?

EP – Que me desculpem, mas sou pago para vencer. Este é o nome deste jogo. Vencer. Sei que esta atividade necessita de heróis e quando na última vez passei a Smartly Jones no quarter pole ... na verdade foi o sixtheen pool, imediatamente me veio a mente o pensamento. Meu Deus, vou fazer isto de novo. Mas logo a seguir pensei, paciência ... Torço para o aparecimento de um novo tríplice coroado e espero que esteja o montando.

Sinto que nas duas situações que viveu tanto com Barbaro quanto com Saravá e Birdstone, de alguma forma fizeram com que ele sentisse algo. Ele sabe a necessidade que este esporte tem em ter heróis. Ele tem consciência que o publico entristeceu-se com os três fatos. Isto para mim é sensibilidade.

Continua amanhã.