
É verdadeiramente irritante se usar o "se", em turfe. Se houvesse encontrado passagem...
Pois bem, eu que sempre me irritei com isto vou ser obrigado desta feita a usar. Se a japonesa Vodka tivesse passagem, não tenho o menor resquício de dúvida que teria sido ela a fácil vencedora dos 1,777m gramáticos do Jebel Hatta-Daaher (Gr.2). Todavia, ela ficou na cerca, colada nos curvilhões do australiano Jay Peg sem ter para onde ir. Acabou que nem a Greta Garbo no Irajá, isto é chegando na quinta colocação a menos de dois corpos do vencedor, o irlandês Balius.
Suas conexões devem ter chorada lágrimas de crocodilo!
Balius, que nada tinha a ver com o que o inconsequente Marwing tenha decidido dormir de toca, ganhou. Ressalta-se que a grande égua japonesa foi encaixotada por livre e expontânea vontade daquele que a conduzia. Escrevam. Podem inclusive me cobrar: se nada aconteceu com ela, de Balius, Jay Peg, Russian Sage e Imbogi, que nesta ordem chegaram à sua frente, ela não mais perde, principalmente, se a distância for ainda aumentada.
Balius (Mujahid-Akhla por Nashwan) até aqui provou ser um cavalo honesto, que em 14 saídas as pistas venceu 6 de suas carreiras e foi em cinco vezes segundo. Ganhador de cinco listed races na França que variaram de 1,900 a 2,100m, ele conseguiu seus melhores resultados no Oriente, onde ano passado foi segundo para Archipenko e para Eagle Mountain, respectivamente, nos 2,000m do Queen Elizabeth II Cup (Gr.1) e da Hong Kong Cup (Gr.1) ambas disputadas em Hong Kong. O mesmo Jay Peg já o havia batido nos 2,000m do Singapore Airlines International Cup (Gr.1) prova em que chegou na terceira colocação.
Pertence a honesta família 1-c como honesto é seu pedigree sem deslumbrar pessoa alguma. As presenças de Danzig (pai de Mujahid), Storm Cat (avô materno de Mujahid), Blushing Groom (pai de Nashwan) e Irish River, pai da segunda mãe de Mujahid, nas três primeiras gerações enobrecem mas não determinam existência obrigatória de classe.