A falta de um calendário único onde as tríplices coroas sejam unificadas entre Gavea e Cidade Jardim e acondicionadas na idade tenra dos três anos, é difícil de ser concebida, a principio por muitos. Outrossim, longe de ser considerada impossível, e de ser arquitetada, - se estudada convenientemente por gente abalizada e tarimbada com a situação - e poderá até ser transformada numa quádrupla coroa, terminada, com pompas e circunstâncias, no semestre seguinte com o Grande Prêmio Brasil ou no GP São Paulo, a serem disputados nas datas hoje consagradas e ambos para os três anos e mais.
Não sou dirigente, nem tenho em mãos todas as variantes que este processo necessita para ter a sua viabilidade garantida. Todavia, vejo a existência de uma luz no fundo deste longo túnel. E não sou apenas eu. Existe uma quantidade significativa de gente que pensa assim, O que num pais onde a grande maioria ainda não consegue sequer visualizar o túnel, creio ser um avanço.
Já me cansei de explicar a interessados, porque temos dois Derby winners e até tríplices coroados consagrados em seis distintas provas. Creiam, não cheira bem. Parecem meras justificativas. Temos que nos adaptar ao mundo, e não esperarmos que o mundo se adapte a nós. Ou simplesmente nos entenda, onde se lança na compra de um cavalo, a parcela e não o valor do cavalo e que compradores são obrigados a pagar comissões para ressarcir partes das despesas do leilão.
Como disse, deverá haver gente habilitada a nos aparelhar de uma coisa simples que acontece inclusive na vizinha Argentina, há mais de um século, e em dois hipódromos. E com o Pellegrini e o Republica Argentina disputados por três anos e mais, na retas finais dos três anos.
Porque não copiamos o modelo Argentino, cujos dois principais hipódromos convivem, explorando a mesma atividade? Esta é uma pergunta que a mim faço, quase que diariamente. E ninguém quer responder.
