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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

PAPO DE BOTEQUIM. PLATEIA CHEIA NÃO ENCHE BARRIGA

Meus caros navegantes, sou obrigado a aceitar que navegamos - e não é de hoje - num oceano tempestuoso que cria um vazio imenso na mente de nossos turfístas. Aparentemente a Gavea parece ser o único de nossos quatro hipódromos oficias, a respirar ainda sem o auxilio de tubos de oxigênio. Outrossim, a duvida permanece a mesma: "até quando" ?

Confesso que me sinto como aquele sujeito que teve sua calça presa na arquibancada do circo e ao ver a debandada geral do resto da platéia quando da inadvertida soltura do leão, não tem outra alternativa do que gritar: "senta que o leão é manso" !

Não posso de maneira alguma me colocar contra o movimento iniciado pelos treinadores que atuam no circuito paulista, pois quem verdadeiramente consegue sobreviver sem os subsídios das comissões ganhas honestamente pelo fruto de seu trabalho, meses a fio ? Para tudo há um limite e parece que este chegou para os profissionais paulistas.

Não acredito também que a solução esteja apenas nas críticas. Precisamos que estes críticos apresentem soluções que possam reverter o atual quadro de nossos MGAs, que funciona como o alertado pelo Claudio Pragana, qual um relógio suíço: infalivelmente igual. 

Mas no setor baixo de um mercado que não pode viver eternamente do altruísmo de alguns bem intencionados. E mais ainda, do perene sacrifício dos profissionais. A posição do turfe paranaense está decretada. Um grupo de abnegados, reabriu as portas do Tarumã, ressuscitou uma carta patente extinta, construiu uma pista de grama e semanalmente consegue resultados expressivos no palco vizinho paulista. Mas isto não estaria a médio prazo acabando com o turfe paranaense ? Corridas esparsas e a adoção do Tarumã, como um centro de treinamento para cavalos que vão correr, em sua quase totalidade, no estado vizinho ?

Seria exagero se considerar hoje o Rio Iguassu, como um dos mais fortes proprietários de nosso mercado ? Que Moreira seja um dos maiores fenômenos aparecidos em sua classe ? Que os criadores paranaenses, não tenham outra saída, que não esta ? Custa-me crer que não existam outras opções, principalmente no concernente a última pergunta.

A reação demonstrada pelos criadores do Paraná, deveria incentivar aos remanescentes criadores paulistas. Mesmo o preço da terra no estado paulista se tornando irreal para se criar cavalos de corrida. Façam como o Old Friends, ou mesmo o Figueira do Lago e desbravem outras vertentes. O que não posso admitir e a resignação de alguns.

Vejo na disputa recente em Cidade Jardim da Copa ANPCCC, um passo a frente com a contratação de uma empresa especializada em eventos. Ouvi com prazer o relato do Gil Moss, que esteve presente em Cidade Jardim e testemunhou o fato. Trânsito pesado para se chegar ao hipódromo paulista. Filas para se jogar e até para se ir ao banheiro. Enfim, um coração que parecia fadado a parar, pulsando novamente.

Eventos trazem publico e sei que deste publico uma fração mínima irá querer voltar nas semanas seguintes. Mas que seja um, hoje no compto geral, ajuda em muito ! Até na mente dos profissionais responsáveis pelo espetáculo. Platéia cheia, não enche barriga, porém sempre faz alguma diferença no efeito geral. Pois como diria o sábio, "o vazio ocupa um espaço imenso"...