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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

ENTREVISTA COM EDGARD PRADO - II


Outra das grandes virtudes que você nota em Prado é sua preocupação com todo e qualquer problema que possa estar acontecendo com algum de sua classe profissional ou mesmo de outras classes, como os grooms e os cortejadores. Não se sente uma estrela e age como uma pessoa comum. Ve sua profissão como outra qualquer.

RG – Você chegou a vitrine. Para o jóquei sul-americano o turfe norte-americano funciona como a Broadway para os jovens atores. Cem se apresentam, um vence e pouco se sabe dos outros 99. Como você explica seu sucesso? O que significa ser este um.

EP – Basicamente força de vontade e muito trabalho ...

RG – Você não diria muita habilidade?

Edgard Prado sorriu.

EP – Creio que sim. Pelo menos é o que alguns dizem. Todavia, importante foi de aproveitar as oportunidades. Elas não são muitas e devem ser aproveitadas em sua grande maioria. Não importa quantos foram seus acertos. O importante é quanto esforço este acerto lhe custou. Quantas vezes você teve que tentar para lá chegar. Quanto mais você tentou, mais você sente vontade de continuar e provar sua qualidade e seu trabalho. Você não pode desistir nesta profissão. Tem que acreditar que o dia de amanhã será sempre melhor do que o de hoje.

RG – Evidentemente que você não irá se lembrar. Mas anos atrás eu levei Victorica, uma potranca de minha criação e co-propriedade para correr em Pimlico um grande prêmio, e aceitei a sugestão de meu treinador na época Niall O’Callahan que correria se você aceitasse a montaria. Nesta época você estava ganhando tudo naquelas bandas. Você aceitou e impressionei-me como você conhecia Victorica sem nunca tê-la montado e o que poderia acontecer em relação as adversárias. Como você consegue isto?

EP – Treinadores dão poucas instruções quando sentem que o jóquei é profissional. Eu faço meu dever de casa olhando tapes e analisando o Daily Racing Form. Isto é nossa obrigação.

RG – Por isto acredito que você tenha a mesma qualidade de outro grande jóquei, que considero o melhor que vi montar, chamado Lester Piggott. A de estar no lugar certo, na hora certa.

EP – É pelo menos o que eu tento. Nem sempre consigo. Mas acredito que seja um misto de experiência e paciência. Você tem que esperar o momento exato. Não pode forçar uma situação, nem esperar que o cavalo supere aquilo para o qual está preparado. E tem que ter a colaboração de seus colegas. Hoje existe um grande respeito na pista. Não se pode, simplesmente, querer forçar uma situação ou evitar de forma ante esportiva, outra. Deve haver respeito.

RG – Você no inicio falou ser uma questão de força de vontade suceder nesta profissão. Conheço a sua. Lembro-me de você indo com minha esposa Cristina as aulas de Bikram Yoga, levadas a efeito sob uma temperatura de 104 graus. Mas creio que sua habilidade está acima de tudo isto e acredito que como todo profissional você quando em formação tem um outro profissional em mente. Um herói. Aquele cara que você olha e pensa consigo mesmo. Eu quero ser ele. Quem foi o herói de Edgard Prado?

EP – Houve alguns. No inicio Eddie Arcaro, a seguir Angel Cordero. Quando aqui cheguei passou a ser José Santos, que agora se aposentou. O certo é que aprendi muito com outros colegas e espero que algum menino agora esteja pensando em ser Edgard Prado.

Descobri que o Prado com que convivo fora das pistas é o mesmo dentro e fora de seu ambiente de trabalho. Sempre solicito e conhecedor de suas responsabilidades. Aonde estiver tem a gentileza de vir me saldar e sempre pergunta por Cristina, quando esta não está presente. Não o faz para vender uma imagem de polido. O faz porque tem carinho por outros seres humanos.

Continuamos amanhã.