
Dupla sul-americana na cabeça: Asiatic Boy e Happy Boy.
O tordilho brasileiro voltou a dar outra boa demonstração locomotora.
Asiatic Boy foi melhor corrido. John Murtagh o manteve entre a quinta e a sexta colocação, nos curvilhões de Happy Boy. Este que corria no meio de dois outros, exprimido mas mesmo assim saiu no encalço do ponteiro. Na reta o brasileiro deu pinta de ganhador. Assumiu a ponta e mostrou que estava pronto para o que desse e o que viesse. Pois bem, infelizmente lhe sobrou o que viesse. Asiatic Boy demonstrando aquela classe que um dia teve, o dominou com luta e venceu por 2 ¼ corpos no tempo de 2’03”03.
Art of War, que me parece ser um bom cavalo e liderou a carreira até a entrada da reta, demonstrou não ter o calibre clássico dos dois que o bateram, chegando a 6 ¼ de corpo.
"We have to be pleased with that; we knew he would come on a lot for the run and he has put up a really good effort," isto não foi dito nesta quinta feira. Isto foi dito por Mike De Kock quando Asiatic Boy surpreendeu a todos não editando aquilo que dele era esperado, chegando na terceira colocação, na corrida anterior.
Mike De Kock é daqueles treinadores que escrevem certo por linhas tortas. Muito do que ele faz os demais treinadores não coadunam em gênero e número. Mas seus resultados não podem ser discutidos.
Asiatic Boy (Not for Sale-S.S. Asiatic por Polish Navy) tem muito pedigree. Pertence a excepcional linha materna 4-m por um de seus ramos mais profícuos, o erigido por Alanesian. Sua mãe, um norte-americana, tem um Rasmussen Factor em Busanda (avó de Polish Navy e mãe de Buckpasser) na razão 3x4, é uma ganhadora de duas carreiras em seu pais de origem. Seu pai, um argentino filho de Parade Marshal (Caro), é imbreed em Swaps na razão 4x3.
Este pupilo do Sheikh Mohammed bin Khalifa al Maktoum tem cinco anos, uma consistência acima de qualquer suspeita, já que correu 14 carreiras e ganhou 7 das mesmas. Foi segundo para Curlin em 2008 na Dubai Cup. E este ano parece que quer subir uma posição no podium.