Existem certos reprodutores que necessitam de uma certa ajuda para produzir o melhor do que é capaz. Esta ajuda pode vir em forma de um Rasmussen Factor, de um imbreeding, enfim de alguma estrutura que o faça se enquadrar e poder transmitir aquilo que se mantém latente em si.
Um cavalo chamado Negroni é um deles. Um pedigree francês em todos os seus detalhes. Flamboyant des Fresnay, Goyama, Vatellor, Chateau Bouscaut, Monsieur le Marechal, etc... Lembro-me que o vi ganhar no final dos anos 60, o Bento Gonçaves quando esta prova tinha um cunho internacional e era ainda disputada em 3,000m. Inclusive havia televisionamento... Bons tempos.
Pois bem, ele produziu quatro elementos ganhadores de grupo a partir de 1974. Dois deles traziam um Rasmussen Factor dentro de suas cinco primeiras gerações e todos sem exceção possuiam imbreedings, como pode ser visto no quadro abaixo. Exemplo flagrante da necessidade de uma coisa a mais, para poder emitir suas melhores qualidades.
Num pais pobre na exploração de Rasmussen Factor e que a maioria dos criadores pensam estar nos pedigrees abertos o melhor caminho para seu sucesso, creio que Negroni possa ser um exemplo significativo sobre a tese que defendo há muitos anos.
Ashland 75 Pepa Bandera BRZ Flash Gordon 3-e Serrano G3 Asterus 4x5 e Tourbillon 5x4
Exótico 76 Show Girl BRZ Xadrez 3-l Ipiranga G2 Florelle3x3
Gourmet 78 St. Tropez BRZ Xadrez 14-b Ipiranga G1 Pharos 4x5
Joseph 81 Sweet Doca BRZ Kurrupako 8-f Ipiranga G3 Djezima 3x5 e Pharis 3x5