COMO ATINGIR O PATAMAR INTERNACIONAL

Não existe o menor resquício de dúvida que o turfe na Austrália/Nova Zelandia está bem mais adiantado que na África do sul. Eu diria até, que o turfe sul-africano está abaixo do nosso. isto para mim é ponto pacifico. Não apenas uma opinião.

Pois bem, a Group winner Dane Júlia, que vemos na foto, saiu de sua natal África do Sul e na Nova Zelândia ganhou a milha do TEARJC New Zealand Bloodsock Breeders stakes de graduação máxima. E o fez por pescoço sobre um dos melhores parelheiros locais, Shanzero.

A principio pode ser visto como um contra senso, ou que sabe a exceção das exceções. Nada disto. Creio que a estrutura do pedigree da mesma a tornou um elemento de categoria internacional, mesmo sendo seu pai o apenas acima da média Caesour.

Dane Júlia possui dois importantíssimos Rasmussen Factors em Natalma na razão 4x5x5 e outro em Flower Bowl na razão 4x5. Somando-se a isto há de se notar o fato que ele é igualmente imbreed em Northern Dancer 3x4 e Ribot 4x5.

Se isto não ajuda, o que ajudará?

Volto a reafirmar o que frisei em meu papo de botequim! Precisamos resgatar nossos pedigrees por intermédio de cruzamentos que possam propiciar imbreedings e Rasmussen Factors em nossos produtos, pois, só assim atingiremos o nivel necessário para figurar bem, no turfe internacional.

Apenas a titulo de elucidação, os cinco parelheiros brasileiros abaixo citados, que conseguiram sucesso no hemisfério norte e acredito eu que estejam entre os dez melhores que conseguiram este feito, estão enquadrados tenuamente neste padrão. Talvez isto tenha sido parte de seu sucesso.

Siphon - duplicação do nick Maki-Dragon Blanc em linhas baixas.
Sandpit - imbreed em Donatello 5x5
Hard Buck - imbreed em Prince John 4x5
Virginie - imbreed em Native Dancer 5x4 e Nearco 5x5
Gloria de Campeão - Rasmussen Factor em La Farnesina 5x4 e imbreed em Good Manners 4x4