
Renato,
Gostaria de fazer um pedido. Quando possível, favor postar mais comentários sobre dosagens nos pedigrees.
Gostaria de fazer um pedido. Quando possível, favor postar mais comentários sobre dosagens nos pedigrees.
Abraços.
Esta aí um assunto encardido: Dosagens.
Respeito-as, mesmo crendo que elas pecam por dois pontos. Primeiramente por não darem peso a éguas. Você teria dúvida que uma Arumba ou uma Risota, não pesam dentro de um pedigree? E segundo que elas levam tempo e as vezes nunca chegam a certos grandes cavalos. Imaginar por exemplo que Danehill, Storm Cat e Deputy Minister (foto) não sejam chefes de raça é simplesmente ridiculo. E no caso dos cavalos do hemisfério sul, nem considerados o são.
Você já deve ter notado que as dosagens de cavalos brasileiros são muito baixas devido a inexistência de um número consistente de chefes de raça. O estudioso Jack Werk notou esta anomalia e me pediu que fizesse um estudo para a nomeação de chefes de raça na América do Sul. Estudo este que fiz e foi publicado em sua então revista Owner & Breeder.
Sem você incluir os cavalos que selecionei na época para a Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai se torna impossível de se ter uma idéia, sequer mínima, com respeito de dosagens para o cavalo sul-americano.
No conceito geral é uma forma númerica de aquilatar aquilo que o olho experiente o poderá aquilatar também, tendo em conta a transmissão de certo caracteres preponderantes que certos reprodutores exalam.
Quando exmino um pedigree procuro identificar os pontos de brilhantismo, classe, velocidade, stamina e consistência e como eles se equilibram no pedigree. As dosagens fazem o mesmo, apenas que de uma forma mais hermética, transformando tudo em uma equação matemática.