As linhas não desaparecem de todo. Elas simplesmente ficam por um fio, quando de repente um elemento a ressurge das cinzas. É o que aconteceu recentemente na Nova Zelândia no hipódromo de Te Rapa. A vitória coube ao castrado Bulginbaah, um 9 anos filho de Starjo.
Starjo é um descendente direto de Bay Ronald pelo segmento formado por Dark Ronald e seu filho, o chamado pai dos stayers Son-in-Law. Imaginem um descendente direto de Son-in-Law ganhando em 1,200m. É o principio evolutivo, ou como alguns possam pensar degenerativo de uma raça.
Não tenho observado nenhum Le Samaritain, a famosa linha dos tordilhos do inicio do século passado. Mas quem sabe um dia não topamos com um ganhador da Ascot Gold Cup, descendente do mesmo.
E já que falamos do continente australiano, cabe-se se ressaltar a vitória de Friday Creek cujo pedigree me parece ser muito interessante de se dissecar. Trata-se de mais um descendente desta pujante linha materna 22-d a alcançar sucesso, mas com o significativo Rasmussen Factor em Natalma por quatro distintas frentes. E um reforço em Buckpasser.
A mesma configuração de outro ganhador de grupo desta temporada igualmente descendente da família 22-d, chamada Danebeela que também conta com quatro distintas frentes de Natalma e desta feita um reforço em Ribot.
Ambos elementos são filhos de um filho de Danehill. Tipos de cruzamentos similares que demonstram estar funcionando. Ou alguém têm dúvida?
Ambos descendem de Black Ray assim como a um dia selecionada por nós para o Stud TNT Big Baby Bear, ganhadora de grupo no Brasil.
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