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terça-feira, 29 de março de 2011

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: ABERTOS OU FECHADOS?

Informação é sempre importante. Mas qualquer que seja ela, sem uma análise, é que nem empada sem azeitona. Mata a fome, mas não tem o mesmo gosto. Isto posto, vamos ao que interessa.

Neste fim de semana levantei a situação dos pedigrees chamados fechados e daqueles considerados abertos, pois, no Brasil, ainda existe gente que fala, em altos brados, das vantagens dos pedigrees abertos e da importância de se trazer reprodutores que mantenham nossos pedigrees sem consanguinidades. É uma opção. Mas sem uma prova cabal de sua validade.

Ma seria ela a melhor? Aquela que o levaria a um sucesso internacional?

Volto a repetir. Não sou contra ou a favor dos pedigrees abertos ou fechados.  Muito pelo contrário. Sou sim a favor do grande pedigree. Aquele consubstanciado em uma excelente estrutura, em uma linha baixa sólida e com um número substancial de chefes de raça, pois, até que me provem ao contrário, são eles que gravam com maior clareza, as boas características em um mapa genético de qualquer cavalo.

Mas da mesma forma que me mantenho aberto às duas opções, tenho que aceitar o fato que os pedigrees sem imbreeds e Rasmussen Factors, estão cada vez mais perdendo terreno, dentro dos resultados dos mais altos patamares clássicos. Por isto quando completaram-se as primeiras 100 provas do continente Oceanico, publiquei minha pesquisa, que determinou que 78% das vitórias obtidas nas provas de grupo daquela continente, foram ganhas por elementos com pelo menos uma duplicação de algum nome em seu pedigree.

Pois bem, porque Oceânia, imediatamente perguntaram alguns?

Porque é no hemisfério sul - o nosso hemisfério - e embora esteja mais desenvolvida que o mercado da América do Sul e da África do Sul, é ainda o continente que pode nos trazer mais subsídios. Mas tem sempre alguém que acha, que possa ter sido este universo pinçado, para propósitos próprios, já que em meus cruzamentos prefiro criar pedigrees calcados em Rasmussen Factors e imbreeds, com o maior número de chefes de raça que possam conter até a sua quinta geração. Quero deixar outro ponto claro: todos tem o direito de assim pensar, como eu tenho o direito de provar ao contrário. E é o que faço aqui nesta nota. Não com opiniões ou apenas palavras, mas com dados estatísticos e universos fidedignos de pesquisa. Vejamos.

Houveram 50 provas de grupo neste fim de semana, em nosso mundo turfístico. Elas abrangeram 12 distintos países (*) de 6 diferentes continentes. Logo trata-se de um universo de pesquisa abrangente e impossível de ser pinçado.  Qual seria para vocês, o número de vencedores que trazem em seus pedigrees pelo menos a duplicação de um nome?

Parmem, 42!

Sim eu disse exatamente isto: 42 em 50, o que mesmo para os detratores do óbvio representam um percentual de alto significado estatístico: 84,00%

* África do Sul (8) - África
   Argentina (1) - América do Sul
   Austrália (13) - Oceania
   Brasil (2) - América do Sul
   Chile (1) - América do Sul
   Dubai (6) - Ásia
   Estados Unidos (9) - América do Norte
   Gran-Bretanha (1) - Europa
   Irlanda (2) - Europa
   Japão (4) - Ásia
   Nova Zelândia (1) - Oceania
   Venezuela (2) - América do Sul
 
 
Logo, quanto mais abrangente, mais significativo o percentual se torna. Isto quer dizer algo. E só não quer ver, quem não quer, ou talvez, que pela falta de opções, é obrigado a optar por um elemento que torne seus pedigrees mais abertos.

Deste grupo, nada menos que 40,00% possuem pelo menos um Rasmussen Factor. Que é outro percentual astronomico. Incrível que possa parecer aos olhos mais atentos, todavia, quanto maior a abrangência, igualmente maior se torna o percentual de elementos ganhadores de grupo com Rasmussen Factors.

Das 12 provas de graduação máxima, apenas 2 não foram vencidas por elementos com pelo menos uma duplicação de um nome em seu pedigree.

Que me desculpem os descrentes, mas isto deixa de ser uma opinião. Trata-se de um fato!

Reparem outro fato, que considero importante. A questão das tribos paternas. Com a exceção de um descendente de Man O'War, não houve outro sequer distinto descendente de Phalaris a ganhar prova de grupo neste fim de semana. Foram 38 Nearcos e 9 Raise a Natives e uma importância maior em relação a Danzig deve ser atribuída, pois, 10 foram os descendentes seus a ganhar. Vejam o diagrama que se segue:

Nearco (39)
.....Nasrullah (05)
..........Bold Ruler (2)
...............Seattle Slew (2)
...........Never Bend (1)
...............Riverman (1)
...........Red God (2)
................Blushing Groom (2)
.....Nearctic-Northern Dancer (27)
...........Danzig (10)
...............Green Desert (1)
...............Danehill (8)
...............National Assembly (1)
...........Fairy King (2)
.................Encosta de Lago (1)
.................Shamardal (1)
............Nijinsky (1)
.................Royal Academy (1)
............Nureyev (3)
.................Caesour (1)
.................Pivotal (1)
.................Spinning World (1)
.............Rakeen (1)
..................Jet Master (1)
..............Sadlers Wells (1)
...................Galileo (1)
..............Storm Bird (6)
...................Storm Cat (7)
...............Vice Regent (1)
....................Deputy Minister (1)
.....Royal Charger (7)
..........Sir Gaylord (1)
...............Sir Ivor (1)
..........Halo (5)
...............Southern Halo (1)
...............Sunday Silence (4)
...........Roberto (1)
................Red Ransom (1)

Raise a Native (10)
.....Exclusive Native (1)
..........Roi Normand (1)
.....Mr. Prospector (9)
..........E. Dubai (1)
..........Fappiano (1)
..........Gone West (2)
..........In Charater (1)
..........Kingmambo (1)
..........Machiavellian (1)
..........Seeking the Gold (1)
..........Smart Strike (1)

Ganhadores de grupo nos dias 25-26 e 27 de Março


Leiam e tirem suas conclusões. Isto não é um dogma. Apenas a constatação que as chances matemáticas de se alcançar sucesso com pedigree outcross, está percentualmente abaixo da casa dos 16%. Seja na Austrália ou no mundo. Note-se que nesta pesquisa, poucas foram as provas européias, onde a concentração de pedigrees imbreed é a maior, entre todas, de todos os continentes.

Bons pedigrees, geram grandes corredores. Evidentemente que sempre existirão aquelas exceções, cuja força locomotora fica impossível de ser identificada de ondem vêm. Mas quando estas exceções aparecem e por alguma obra do destino se tornam importantes reprodutores, como Vaguely Noble, Clackson e outros, é querer muito que seus filhos, continuem a produzir no mesmo nivel de seu pai, que como exceção que foi, não haverá muita chance de se tornar uma regra.