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terça-feira, 27 de setembro de 2011

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: DO QUE A OCEÂNIA GOSTA!

Ninguém precisa ser gênio, para chegar a algumas elementares conclusões quando um fidedigno universo de pesquisa é alcançado.

Se você está há mais de 20 anos neste mercado, gastando seu rico tempo e seu valioso dinheirinho e não ganhou o Brasil, o São Paulo, ou algum de nossos dois derbies, já é hora de colocar sua cuca para funcionar e se possível manter sua mente o mais aberta possível. Bater o pé e tentar rebelar-se não o levará a lugar algum. Se chagr a este ponto, aconselho  então partir para outro tipo de criação menos competitiva.

Foram disputadas até o presente momento 232 provas de grupo no binômio Australia-Nova Zelândia e algumas peculiaridades podem ser notadas neste mercado, que deveria ser o espelho que nos criadores brasileiros deveriam mirar.

Sete ramagens atingiram mais de 3 individuais ganhadores de grupo, como pode ser visto na lista que se segue:

Family 4-m:  7 vencedores de 14 carreiras de grupo.
Family 1-n:   6 vencedores de 6 carreiras de grupo.
Family 22b:  5 vencedores de 6 carreiras de grupo.
Family 9-c*: 5 vencedores de 6 carreiras de grupo.
Family 13-a: 4 vencedores de 6 carreiras de grupo.
Family 8-f:   4 vencedores de 5 carreiras de grupo.
Family 2-b:  4 vencedores de 4 carreiras de grupo.

Destas 232 provas de grupo disputadas, nada menos que 188 (81,03%) foram vencidas por elementos que tinham pelo menos uma duplicação de um nome em seus pedigrees. Em se tratando de duplicação de nomes femininos, foram 93 (40,08%).

Exceptuando-se Natalma e sua mãe Almahmoud, que já se tornou uma constante na grande maioria dos mercados, algumas éguas devem ser observadas. São estas oitos que listo, que em meu parecer, são neste exato momento as mais confiáveis, a se fazerem duplicações. Sempre tendo em consideração a qualidade do mensageiro em questão:

5
Somethingroyal - Trusting, Inferno, Lights of Heaven (2) e Danleigh.
Lalun - Dating, Shylight, Whobegotyou (2) e Glass Harmonium.
4
Special - My Kingdom of Life (3),  Hidden Asset e Needs Further.
Flower Bowl: Sepoy (4)
3
Stolen Hour: Sincero (2) e Rekindled Interest.
Best in Show: Centennial Park, Kinglionheart e Master of Design
2
Thong: Pane in the Glass e Do You Think
Eight Carat: Altar e Obsequious.

Best in Show é uma filha de Stolen Hour.
Thong é uma filha de Special.

Como o Japão, a Alemanha e a maioria dos países do hemisfério norte, na Oceânia o número de chefes de raça nos pedigrees de elementos ganhadores de grupo nem sempre são confiáveis, já que estes centros turfísticos desenvolveram seus próprios chefes de raça, que infelizmente não são reconhecidos - como deveriam ser - pelo comitê, responsável por estas nomeações. Não importa, mesmo assim 51,72% das vitórias obtidas foram conseguidas por elementos que possuem 14 ou mais chefes de raça em seu pedigree até a quinta geração. O que prova, pelo menos para mim, a importância da concentração destes elementos em um pedigree que tem aspirações clássicas é significativa.

A importância do fato de um centro turfístico desenvolver suas próprias linhas, caso que não acontece com muita frequência na América do Sul, mas com relativa significância tanto na Oceânia como na África do Sul, é a obtenção de produtos plenamente adaptáveis ao meio ambiente. Vejamos os casos mais expressivos no ano de 2011 na Oceânia, dentro das linhas consideradas a caminho de extinção clássica no mundo.

Desde a entrada do britânico Star Kingdom no continente Oceânico, formou-se um segmento próprio a partir do australiano Biscay que se desenvolve até quatro gerações, como pode ser visto no diagrama que se segue. Acredito eu ser este um dos últimos, senão o último, reduto confiável de manutenção do sangue de Hyperion, vivo nas linhas altas dos pedigrees clássicos.

Hyperion
.....Stardust
..........Star Kingdom
...............Biscay (AUS)
....................Bletchingly (AUS)
.........................Cossack Warrior (AUS)
..............................Brave Warrior (AUS)
...................................SHOW A HEART (AUS: 3-3)
.........................LORD BALLINA (AUS: 1-1)


O outro segmento de alta significância é o instituído pelo também britânico Sir Tristram, que principalmente por intermédio de seu filho, o neo-zalândes Zabeel parece estar com previsíveis pretenções de manter a continuidade, já que o australiano Lonho, é o atual leading sire. Ele que é um produto de terceira geração local.

Sir Ivor
.....Sir Tristram
..........Yamanim Vital (1-1)
..........ZABEEL (NZ: 3-4)
..............DON EDUARDO (NZ: 3-3)
..............Octagonal (NZ)
...................LONHRO (AUS: 7-9)
..............RESET (AUS: 2-4)
..............SAVABEEL (AUS: 4-6)

Os dois outros ramos, que apresentam ainda um resquício de sobrevivência são os de Tom Fool e Princequillo. O primeiro com duas gerações e o segundo com uma.


Tom Fool
.....Silly Season
..........Lunchtime
...............Snippets (AUS)
....................Pins (AUS: 2-2)

Princequillo
.....Prince John
..........Speak John
...............Hold your Peace
....................Success Express
.........................MOSSMAN (AUS: 3-4)

Creio ser este um belo exemplo a ser seguido por criadores brasileiros. Ainda mais que este continente hoje já de dá ao luxo de exportar seus reprodutores. Exceed and Excel, Choisir e Encosta de lago, são os exemplos mais significativos.

Hoje Leroidesanimaux, Einstein nos Estados Unidos e Pico Central na Coreia, são os principais estandartes nacionais de abertura talvez de um futuro novo mercado de exportação de reprodutores, que a Austrália já provou ser possível se alcançar e que a Argentina por intermédio de Candy Ride também desfruta neste exato momento, pelo menos nos Estados Unidos.

Sejamos mais criteriosos na seleção das linhas maternas. Explorem a possibilidade da utilização de imbreeds e Rasmussen Factors em seus próximos cruzamentos. Não se distanciem dos grandes chefes de raça, tendo em vista que no momento, por questões financeiras, o que podemos trazer para o Brasil, não são seus melhores mensageiros. E o mais importante de tudo, pensem no assunto, antes de colocar de lado o reprodutor nacional, que em pista demonstrou ser um elemento de alta qualidade, em detrimento de um coetâneo importado de melhor pedigree, mas de campanha de pouca ou nenhuma valia.