Aceito.
Tenho um jeito um pouco estranho de expor meus pontos de vista, pois, as vezes acredito que estou me fazendo entender, e na verdade não é bem assim. O certo é que não nivelo qualquer tipo de conversação por baixo. Isto, na minha maneira de ser, seria uma espécie de afronta a quem estivesse me dirigindo. Procuro sim, fazer as pessoas entenderem com exemplos que estejam na área de conhecimento daqueles com quem interajo. Outrossim, acredito que o que mais possa convencer alguém, mesmo que este alguém não seja versado no assunto em questão, é o bom senso. Mas estaria o bom senso sempre bem entendido? Eu diria que nem sempre.
Existem apenas duas gamas de pessoas que não aceitam o bom senso: os loucos e os imbecis. Temo os imbecis e explico por que. Como diria Oscar Wilde, em outras palavras, que aqui cito, existe cura para a loucura, mas nenhuma para a imbecilidade. O imbecil é que nem o fanático. Tem uma obsessão e dela não consegue se afastar. O louco, pode num rasgo de lucidez, aceitar o fato. O imbecil, em momento algum. E em nosso mercado, os detratores do óbvio, afloram da terra, qual a erva daninha, após a primeira tromba d'água. Eles são os imbecis do pedaço.
Uma coisa garanto-lhes, posso até ser considerado louco. Mas nunca imbecil. E creio que o que aconteceu depois do fim de semana de festas no Tarumã, me parece altamente lamentável e imensamente aterrador. Só Nelson Rodrigues poderia escrever um drama mais pesado. Que ao final sucumbisse ao gesto incoercível da total ausência de palmas.
O assunto que vou tratar, não tem nada de agradável e muito menos me dá qualquer prazer em sequer menciona-lo. Mas nem sempre de coisas agradáveis é constituída a vida e quando qualquer coisa afeta a capacidade de você exercer a profissão que escolheu, isto me torna um louco. E volto a lembrar Nelson Rodrigues, que dizia não ser uma pessoa valente e heróica, mas que até o mais dos pusilânimes dos seres humanos tinha seu dia de Joana d'Arc, e assim sendo ele, o tinha também. Requisito para mim, este direito também. Mas vamos lá a ele.
Existem fortes indícios de que as amostras de urinas recolhidas dos ganhadores das provas de domingo no hipódromo paranaense, para serem processadas no exame de antidoping, foram roubadas ou se tornaram objeto de fraude. Existe inclusive a possibilidade que em alguns casos não foram recolhidas. Não tenho maiores dados para dar um parecer sobre a questão. Creio que este caso passa a ser de policia. Todavia, pela experiência que tenho, digo que um imbecil pensaria imediatamente que agora existe uma forma de se fazer dinheiro com urina equina. Um louco, que se trata de um complô internacional para desmerecer o cavalo brasileiro. E um ser pensante, que existem duas hipóteses: a primeira um declarado interesse de que os resultados não viessem ao conhecimento publico e a segunda que pensassem que especificamente alguém não queria que os resultados viessem ao conhecimento publico. Explico-me melhor. Uma que faz crer que alguém com culpa no cartório queria apagar as marcas de sua falcatrua e segundo alguém que queria criar uma fumaça para incriminar outra pessoa, tentando fazer parecer que esta pessoa houvesse criado toda esta celeuma, simplesmente para tirar o seu da reta. Em qualquer alternativa, fede que nem final de feira.
Recentemente Lance Arnstrong perdeu todas as suas medalhas, por terem descoberto que ele se utilizava de uma droga chamada EPO, para melhorar seu rendimento. Foi para mim, um dos fatos mais lamentáveis, pois, ele estava na minha seleta galeria de heróis. Mas infelizmente provou-se que seus pés eram de barro. O que é a EPO, é explicado abaixo.
A eritropoetina ou EPO é um hormônio glicoprotéico produzido nos seres humanos e nos animais pelos rins e fígado (em menor quantidade) que tem como função principal regular a eritropoiese. Esse tem como alvo a medula óssea.
O gene que codifica a eritropoetina foi clonado em 1985 e é utilizado com êxito na sua produção artificial.
A EPO é muito utilizada para o aumento do desempenho dos atletas, sobretudo nas modalidades de fundo, como o ciclismo, o atletismo ou esqui, posto que aumenta o nível de glóbulos vermelhos no sangue, melhorando assim a troca de oxigênio e elevando a resistência ao exercício físico.
Da mesma forma que também recentemente alguns resultados de cavalos e studs, que tiveram em meu humilde conceito, uma melhora espantosa em sua performance clássica, me chamaram a atenção. Não sou o apologista da teoria dos complôs. Nem acho que quem assim pensa deva ser encarcerado pelo resto de seus dias qual um cão hidrófobo. Mas qualquer um de bom senso, há de convir que melhoras assim, não são comuns. Principalmente entre cavalos de corrida. E elas quando vem, o fazem em bandos e em determinadas épocas. Razões? Um reprodutor excepcional, ou uma droga que ainda não foi pega.
Justamente estes que de uma hora para outra passaram a ser surpreendentes ganhadores, não se utilizam de um reprodutor excepcional, e são diversos os pais, dos cavalos que andam ganhando. O que me faz acreditar que possa haver uma nova droga no ar, como o EPO, a mudar a maneira de restituir a perda de glóbulos vermelho, perante o cansaço de alguns corredores.
Sem querer me aprofundar no mérito, tem muito cavalo que considero excepcional em pista que exportado, simplesmente perde a sua capacidade de gostar de correr. A principio achei que eram problemas de adaptação a metodologia daqueles que o compravam. Hoje penso, que podem haver outras razões.
O aumento da troca de oxigênio, pelo aumento dos glóbulos vermelhos, em um cavalo de corrida que corra mais do que a milha, facilita sua performance nos metros derradeiros. O ajuda a minimizar sua fadiga e ele pode melhorar de 4 a 6 corpos em uma carreira de 2,000m para cima. Existem estudos que assim o provam. E isto o EPO, é uma das drogas, que pode fazer isto. Armstrong que o diga. Não sei se este é o caso que acontece no Brasil, mas pode ser e se houver uma pequena fagulha de desconfiança, cabe se tentar ir a fundo na questão, para aclarar, toda e qualquer possibilidade.
Graças a Deus nos Estados Unidos e na Europa, já existem laboratórios em Newmarket e Lexington, que podem coibir o uso deste medicamento, medicamento este de suma importância para portadores de alguns tipos de câncer. Mas que para variar, na mão daqueles que querem levar vantagem em tudo, são utilizados para situações escusas. Mesmo seu preço sendo muito caro. Mas não tão caro, quando se trata de uma prova de padrão. E, aqui entre nós, sempre existirá um portador da doença, que prefira fazer dinheiro do que tratá-la de forma conveniente.
Sempre digo que poucos no Brasil nascem para Batman, mas uma verdadeira multidão para Pinguim. Não sou Batman, e muito menos madre Tereza, mas creio que gostaria de me manter nesta atividade sabedor que pelo menos tenho chances iguais de vencer. E pelo que ando notando, estará cada vez mais difícil de consegui-lo se fatos como os acontecidos no Paraná, se repitam.
O Sergio Coutinho Nogueira, atual presidente da ABCPCC, está preocupado e levou avante uma reunião em São Paulo na segunda feira. Ele é um dos maiores investidores do mercado e sabe o que isto é prejudicial, se não esclarecido, para a manutenção do mesmo. Se não temos condições de em laboratórios nacionais detectar o que realmente está acontecendo, neste exato momento, vamos congelar parte da coleta e esperar para processa-las daqui a um ou dois anos, quando nossos laboratórios forem capazes de fazê-lo. E o efeito punitivo um dia chegará. E espero que seja como manda as normais internacionais de mais de 2 anos suspensivos. Até lá coletemos alguma coisa e mandemos para os laboratórios de Newmarket ou Keeneland.
É custoso? Não tenho dúvidas. Mas isto deixara nossos proprietários e turfístas menos apreensivos. E ademais, quanto irá nos custar em termos de imagem, no mercado externo, quando os investidores internacionais começarem a tomar ciência que estão comprando gato por lebre?
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