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quarta-feira, 3 de abril de 2013

OS MELHORES REPRODUTORES DA ERA DAS PROVAS DE GRUPO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO - PRIMEIRA PARTE

A pequena Plucky Liege

Vó Adelina sempre foi vista por muitos, como uma cética. E na verdade até o poderia ser. Mas para mim, não passava de uma pessoa extremamente realista. Diria até, que no mais alto padrão que este termo possa inspirar. Um dia ela me disse, a fé sempre comove, mesmo que o santo não mereça. E complementava, todos devemos ter um pingo de fé, mas não muito, pois na verdade, o excesso de fé, cega! E dizia, acentuando o ponto de exclamação.

Sei que já não se fazem mais avós como antigamente e muito menos frases que mereçam pontos de exclamação. O mundo mudou. Vive mais para o futuro, do que tirando lições do passado. Aliás, penso que nada mais antigo, para os jovens, do que um passado recente. Mas, no turfe, o pedigree, nada mais é do que um passado. O simples handicap de uma campanha, de um cavalo que passa a sua frente para correr, é também passado. Sim no turfe tudo é passado. É dele que se monta o presente e se arquiteta o futuro. Sei que as vezes me vejo a falar de coisas tão antigas que a biga do Ben-Hur. Mas se assim o faço, é que sinto correlação das mesmas com o que acontece hoje, pois, mais velho que as barbas de Abraão, são os exemplos que se repetem. Mudam-se os nomes, se mantém as teorias.

Em Gulfstream me encontrei com dois grandes estudiosos de pedigrees e a espera do Flórida derby, traçamos alguns paralelos e todos, ao mesmo tempo, chegamos a mesma conclusão, quão importante era por exemplo, a existência em um pedigree masculino de um excesso de Plucky Liege. Esta matriarca, não é tão antiga quanto a biga de Ben-Hur, mas é do tempo do Ford Bigode.

Ela foi sem dúvida alguma, uma das mais importantes reprodutoras do século XX. Certamente uma das três mais importantes da primeira metade do mesmo. Ganhou 4 corridas e tinha para mim, como ponto de mais interesse em seu pedigree, uma instigante concentração em Pocahontas, na razão 6x6x6x7x5 e na égua Banter, em 17 segmentos, advindos de quatro distintos mensageiros, sendo três dos quais machos.

Pocahontas produziu a três baluartes da criação do século XIX, a se conhecer, Stockwell, Rataplan e King Tom. E Plucky Liege, a outros quatro, Admiral Drake, Bois Roussel, Bull Dog e Sir Gallahad III. Imaginem, que o simples fato de qualquer égua produzir a quatro elementos diferenciados em pista, já a faz um fenômeno. O que dizer de uma, que além disse, fez de seus quatro filhos, leading sires.

Não sei uma nomeclatura que possa expressar, algo acima de fenômeno. Talvez transcendental, ou coisa parecida. Assim sendo, eu desde que iniciei meus estudos sobre pedigree, impressionei-me vivamente com Plucky Liege. Li tudo sobre ela e sua descendência, sabendo que um dia, todo este "passado" me ajudaria em decisões no presente. E é assim, com lúcida ferocidade que sempre defendo a importância de Plucky Liege, mesmo dentro dos pedigrees modernos.

Pois bem, coincidiu, que na mesma época em que trocava ideias com os estudiosos em Gulfstream, acabara de terminar um estudo sobre os reprodutores da era das provas de grupo no Brasil, e havia notado a importância vital de Plucky Liege, em muitos dos pedigrees, da vasta lista.

Foram tão somente 47 os reprodutores até o presente momento que conseguiram gerar mais de 10 individuais ganhadores de grupo em nosso território, do período de 1974 até o final do mês de Março do ano de 2013. E certamente em seis deles, a importância de Plucky Liége não pode passar a desapercebido.

Analisem os pedigrees de Tumble Lark, Present The Colors e Royal Academy. Todos possuem duplicações neste grande ícone.





Agora se deem ao trabalho de igualmente observar os pedigrees de Ghadeer, Earldom e Exile King, para notar a forte presença desta filha de Spearmint, em suas mães:





Seria isto apenas um produto de uma grande coincidência? Diria que não. É o passado mostrando a quem o sabe entender, que os pedigrees são como mapas, onde as direções do tesouro estão imprimidas, bastando a você, reconhece-las e segui-las.

Amanhã publicaremos a lista completa destes 48 elementos e para nossos correntistas e patrocinadores a ela serão somadas outros dados que considero de suma importância para o pleno entendimento da importância da mesma.

Ninguém deve tomar estas observações como dogmas. Concordo que o excesso de fé realmente o pode cegar. Mas creio que apenas ignorá-las, como um ateu convicto, em muito retardará a conclusão de seus sonhos na seára das corridas de cavalo e mais ainda na criação dos mesmos.

KEENELAND MINUTES AWAY






O BRIS SPEED DA SEMANA


NA ARGENTINA




ZENYATTA E SEU PRODUTO POR TAPIT


OPINIÃO DE UM LEITOR CADASTRADO

Olá Renato,tudo bem?

Primeiramente, uma rápida apresentação. Sou Engenheiro Agrônomo, graduado em 1983, pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiróz"-USP, em Piracicaba-SP(onde também resido), da qual fui Docente da Disciplina Equinocultura. Nela também apresentei minha Dissertação de Mestrado,em 1989, a qual trata de melhoramento genético de animais da raça Puro Sangue Inglês. No início da década de noventa, tivemos a felicidade de termos em campanha,um animal de nossa criação,de nome Colorado Springs, que muitas alegrias nos deu (Filho de Triunfador II, lembra-se deste garanhão?).


Atualmente, possuímos uma pequena criação de animais da raça Brasileiro de Hipismo, da qual não por acaso,o Puro Sangue Inglês, é um dos principais formadores. Portanto,posso dizer, que fui "criado",entre cavalos de corrida e de salto (sou também cavaleiro,hoje não mais competidor,e instrutor credenciado pela Confederação Brasileira de Hipismo).


Sou leitor atento (e agora cadastrado) de seu blog, realmente, ferramenta indispensável para quem acompanha o mundo das corridas,da criação e de tudo que cerca o cavalo Puro Sangue Inglês.


Acompanho com interesse, sua opinião,em relação à "inbreedings". E concordo com ela!No meio em que atuo hoje, do cavalo de salto, a utilização de tal cruzamento é de largo espectro, bastante comum mesmo,desde que como você mesmo defende,bem planejado.Também nos cavalos de salto,a utilização de características complementares, afinidades (os famosos "Nicks"), são também de grande ajuda. Utilizo em minha, como disse anteriormente,pequena criação (05 matrizes,em moldes bastante "europeus"), sêmen congelado, importado da Holanda e Alemanha, onde constantemente vamos nos reciclar. Na escolha dos Garanhões, a observação e construção de "Inbreedings", é fudamental. Apenas como curiosidade,citemos a raça alemã Holsteiner (uma das mais  importantes na produção de animais Olímpicos). Nela,um de seus ícones é o garanhão Cor de La Bryere,por  ironia, Frânces, filho do Puro Sangue Inglês Rantzau(no cavalo de hipismo,os animais PSI, são identificados pela sigla XX: portanto RantzauXX), cuja linha de sangue vai à Dark Ronald e St. Simon! A quantidade (e também qualidade!) de "Inbreedings" em cima de Cor de La Bryere, é sem dúvida de "tirar o sono" de qualquer um, que deles não seja à favor! Consulte o site www.holsteiner-verband.de, e na página de "sires", dê uma olhada. Como verá,são "duplicacões (e triplicações) de pontos de força"! E que força! O citado RantzauXX, está também presente no pedigree de Baloubet du Rouet, Campeão Olìmpico, com Rodrigo Pessoa!


Nesse exato momento que te escrevo, é transmitido via TV, um leilão de Embriões e potros de 01 ano, de animais da raça Quarto de Milha, de linhagens de corrida. A grande maioria dos cruzamentos são fortemente "inbridados" em First Down Dash! Portanto,sem os "Inbreedings"...!


Acho que me estendi em demasia. Me perdoe, porém falar de cavalos,para quem gosta,realmente é um grande prazer!


Continue firme,nos mandando novidades. O mundo do Puro Sangue Inglês agradece!
Grande abraço,

Luis Fernando
Shenandoah Horse Center

PS:Temos um amigo em comum, Flamarion,supervisor do Haras Tango. É amigo de longa data,e estou sempre no haras, trocando idéias,e logicamente, falando de pedigrees.



Caro Luis Fernando,

A gente nunca se estende em demasia se o assunto é cavalos. Afinal, eles desde a criação do mundo são os melhores amigos do homem. Que me desculpem aqueles fans dos cachorros, mas, ninguém sabe sequer a cor do cachorro de Napoleão, mas sabe a do seu cavalo. E quando o Zorro ou Ricardo Coração de Leão se sentiam em perigo, eles apelavam pelo Silver ou por qualquer um cavalo em troca de um reino, e só saiam do sufoco por causa deles. Não propriamente do Tonto ou dos cachorros.

O cavalo que inicialmente era parte da alimentação do homem primitivo, depois de domesticado, passou a ajudar o homem a caçar o seu almoço. Foi objeto de guerra, de trabalho pesado, e finalmente de laser e esporte. Logo, em qualquer ponto da história da humanidade, ele lá está. Desta forma, por que não falarmos dele? Ademais ele é um dos poucos animais, que avisa, antes de atacar. E se o faz, em 90% a culpa é sua, não dele.

Tenho poucos ídolos humanos no turfe, mas tenha certeza que o Flamarion é um deles, e como dizia a minha santa vó Adelina, dize-me com quem andas e eu te direi quem eis.

Quanto a Triunfador, não só lembro como no inicio dos anos 70, o vi ainda potro no haras Abolengo da Argentina. era um alazão lindo, que andava qual uma garça. nunca me esqueci dele. E depois o revi nas pistas brasileiras. era um milheiro voluntarioso, que corria com a cabeça alta. ele tinha a primeira vista um pedigree aberto, mas na verdade estava bem "fechadinho" em quatro linhas de Scapa Flow até a sétima geração. na razão 6x7x7x6, e me lembro do Alejandro Menditegui, seu criador, ter me atentado, já naquela época, para o fato. Scapa Flow era igualmente alazão, e dela Triunfador, muitas características físicas, a meu ver tirou. Sempre lembrando que como toda grande égua elaborada por Lord Derby, a constância em imbreeds, era brutal. Ela no caso era Galopin 3x5, Hermit 4x4 e Stockwell 5x5. E com aquele toque reconhecido deste grande criador, com duplicações em grandes fêmeas - em especial fundadoras de grandes famílias -, no caso presente, Pocahontas a fundadora da ramagem 3-n, na razão 5x6x6x6 e em Queen Mary, a fundadora da ramagem 10-a, na razão 6x5.
Scapa Flow
Qualquer semelhança física
com Triunfador, não será mera coincidência

Apenas a titulo de complemento, embora filha do castanho Chaucer - este um filho da alazão Canterbury Pilgrim - há de se notar que além das três primeiras mães de Scapa Flow, erão de pelagem alazão, Hermit e Stockwell também o eram. Mas acho que isto é muito para a "cabecinha" de muitos... Voltemos aos trilhos.

Esta situação de critica ao imbreed, é típica do desespero daquele que não quer trabalho em pesquisar, ou que ouve o galo cantar, mas não tem a mínima ideia de onde ele cantou. e muitas vezes se realmente cantou... Hoje não existem subsídios técnicos que possam defender a supremacia do pedigree aberto sobre aqueles que apresentam duplicações. Estes que apelam demonstrando desinteresse, são os famosos atiradores no escuro. Um dia cai o pato. Mas ele não sabe o por quê, nem mesmo quando.

Você fala, com rara propriedade de estruturas genéticas de tirar o sono, daqueles que não acreditam na validade da duplicação de pontos de força. Pois, vou lhe dizer, estes que assim não pensam, estão em sono profundo e nem se atentarão ao fato.

Quero deixar mais uma vez límpido, que nada tenho contra os pedigrees abertos. Eles funcionam também, só que comprovadamente em muito menor percentual. Para quem gosta de riscos, eu diria que hoje ele é um prato cheio.

E eu só estou apenas começando em relação aos linebreeds...

Uma demanda, volte para o P.S.I.

Abraços
Renato Gameiro

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