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domingo, 30 de março de 2014
PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM. UM BOM DIA PARA TODOS
Não é fácil se fazer um festival como o de Dubai. Muito esforço e principalmente muito dinheiro, são necessários para levar em diante a empreitada. E acima de tudo, muita engenhosidade, para fazer desta empreitada um verdadeiro sucesso. É meritória a atitude dos rulers of Dubai em promover esta festa milionária. Mas estaríamos correndo agora lá, não mais pela afirmação de classicismo e sim apenas pelo dinheiro? Acho licita esta pergunta.
Afinal, hoje fica nítido se afirmar, que a Dubai World Cup, não mais coroa aquele grande cavalo da temporada anterior. E eu diria que a mudança da pista para o sintético tem uma enorme parcela de culpa. Concordo, que quando esta carreira era disputada na areia de Nad-el-Sheba, havia uma enorme vantagem para o cavalo treinado nos Estados Unidos. Mas eu igualmente acrescentaria, que Cigar, Silver Charm, Pleasant Perfect, Invasor e Curlin, entre os norte-americanos e Singspiel, Dubai Millenium e Street Cry entre os treinados em território europeu, representaram, com suas vitórias, o que de melhor havia em seus respectivos momentos. Desta forma, era uma confirmação de classe. A coisa quando mudou para Meydan, em Março de 2010, creio que de forma significativa, transformou o perfil técnico desta carreira. E desculpem, os que assim não o pensam; o mudou para pior. A exceção de Animal Kingdom e Victoire Pisa, os outros três vencedores - dos cinco que formam até aqui a série histórica desta carreira no sintético de Meydan - não poderiam, em momento algum, serem considerados de alto nível internacional. Estaria eu exagerando? Acredito que não.
Glória de Campeão, que tivemos o privilégio de eleger quando ainda potro inédito, em seu haras, tinha como melhor em seu curriculum, um vitória de graduação 2 no Brasil, seu pais de origem. Monterosso, uma também de grupo 2 naquele prêmio de consolação, - para os elementos sem credenciais de disputar o Derby - o King Edward VII Stakes de Ascot e agora vemos que de melhor African Story tinha em prados de primeiro mundo, uma vitória de grupo 3 na França. Sejamos honestos, poderíamos comparar eles com todos os demais acima citados?
Se sua resposta for positiva, aconselho a tentar outro hobby.
Mas sempre em defesa da genética, eu diria que mesmo estes três elementos, verdadeiras Cinderelas antes da meia noite, possuíam algo em comum, e que talvez possa ter tido uma importante contribuição, para que em suas respectivas disputas eles se excedessem em classe: Duplicações em grande éguas.
Sim, os três, traziam em seus pedigrees duplicações em importantes éguas. E como um detalhe repetido três vezes, nunca pode ser considerado sorte e muito menos coincidência, no mínimo tem que ser respeitado, pois, parece ser o caminho.
Monterosso tinha uma duplicação em Lalun na razão
ao 7x6x6. Gloria de Campeão em La Farnesina 5x4 e African Story em Natalma 5x6x6 e Noorani 6x6. Serve como conforto? Não tenho a menor idéia, mas que as duplicações lá estavam, disto eu tenho plena certeza.
Sheikh Mohammed, teria que achar uma fórmula de trazer de volta o grande cavalo norte-americano para o seio de seu festival. Qual seria, penso que uma pista de dirt, em qualquer lugar de Meydan. O que não dá é hoje acompanhar uma Dubai World Cup como as que temos visto serem disputadas recentemente.
E que todos tenham um excelente domingo.