MINIMO PAPO DE BOTEQUIM: O PROBLEMA DE IR CONTRA AS ORIGENS

O Ninho não tem uma posição política, Mas tem perfeita noção que a política tem gerência importante em qualquer mercado. E creio que hoje seja uma data importante Hoje fazem 50 anos que a redentora sentou pé no Brasil. Eu tinha quatorze anos ainda incompletos, mas vi as coisas acontecerem a minha volta, já que meu pai era o único morador de um prédio de 8 andares, onde os outros sete moradores, eram de uma família. A família do coronel Montanha, que foi o militar designado a tomar o forte Copacabana. Com 48 horas de antecedência, meu pai foi avisado do que iria acontecer e que deveríamos permanecer em casa, pois, havia a possibilidade dos

Sempre achei que por pior que seja a democracia, será sempre melhor que uma ditadura. Era o que eu pensava até que apareceu este terceiro regime implantado no Brasil pelo PT. O da corrupção populista. 

Uma das razões que fomos obrigados a suportar uma ditadura, era o medo da classe média da época em o Brasil virar Cuba. Pasmem, hoje o regime da corrupção populista tem como desejo maior, querer que o Brasil seja Cuba. 

Por isto não me surpreendeu a pesquisa da folha de São Paulo, que coloca o Brasil, como a segunda população hoje mais pessimista em relação a Democracia, na América Latina. Apenas menos pessimista que a Guatemala. Para quem não sabe, hoje, apenas 62% da população brasileira prefere a democracia. E depois de mais de dez anos vivendo na corrupção populista, dá até para entender...

Por que me ative a este assunto? Por que você não pode tentar ir contra a ordem natural das coisas. Grande parte do brasil, funciona melhor no regime de coronelismo, populismo, enfim, necessitam de um chefe ou de um pagé para lhes determinar direções e os ex-presidentes Getulio Vargas e Lula são os maiores exemplos disto. A verdade nua e crua é que grande fatia da população brasileira não sabe o que fazer em uma democracia. No turfe, a coisa é parecioda em relação as mudanças em suas origens.

O turfe norte-americano foi erigido dentro de sua própria cultura. Ovais flat, retas curtas, curvas fechadas e dirt. Assim o turfe dos Estados Unidos nasceu e cresceu. Desenvolveu a velocidade e a rara capacidade de aceleração de seus produtos. Quando tentaram mudar a sua característica com a inserção de um piso sintético, que teóricamente prezervaria mais a integridade física dos cavalos, esqueceram-se que as linhas norte-americanas foram depuradas pelo dirt. O tempo passou, os acidentes não se modificaram e a volta do dirt se tornou inevitável. A pressão de grande parte dos treinadores e criadores foi imensa. O primeiro centro a voltar atrás foi a California. Agora chegou a vez de Keeneland, que depois do meeting que amanhã se inicia, volta ao dirt, para tê-lo pronto já para as corridas de Outubro.

E Dubai, eliminou o dirt, o que consequentemente eliminou os grandes cavalos norte-americanos. Só não sei se esta ação foi premeditada ou simplesmente amadora.