Tenho verdadeira ojeriza para com generalizações. Quando escuto alguém iniciar uma frase, com algo como, "o povo americano…" fujo, pois sinto que o cara é petista e nada de importante sairá de seus lábios. Caramba, agora fui eu que generalizei…
Mas não foi bem este o caso em questão. Quando teci comentários sobre os ganhadores do Arco e do Derby, e de suas respectivas baixas produções em nossa criação - até o presente momento - houve gente que se indignou. O que é um direito de quem lê, da mesma forma que eu tenho direito de dar a minha opinião. Outrossim, o que me deixou mais impressionado, foram os dois e-mails que recebi. Talvez até escritos pela mesma pessoa, com assinaturas distintas, pois, a formação das frases, pareciam idênticas. O elemento por trás me pareceu feroZ. Não interessa. O que me chamou mais atenção era ambos serem dotados de um gosto de fel. Irados. O que me faz crer que embora eles possam ter até razão, não precisavam ser demonstrados com tal veemência e com tanta severidade.
Não creio que tenha generalizado, afinal nunca afirmei que um ganhador de Arco ou de Derby europeu, aqui nunca vingaria. Apenas comentei, que os que aqui aportaram até o presente momento, não deixaram saudade alguma, como deixaram Royal Academy, Spend a Buck e com tempo deixará Northern Afleet. Apenas isto. Nada mais do que isto. E creio que isto não seja generalizar. Isto é apenas constatar.
Mas quando uma polêmica como esta se instala, entre leitor e cronista é por que a crônica foi mal escrita, ou mal entendida. Ou quem sabe até, ambos. Em caso de incompreensão, a culpa geral é de quem escreveu, não de quem leu. Todavia, como houve apenas dois e-mails - que até podem advir de uma mesma pessoa com textos e endereços distintos - digamos que as duas partes foram culpadas.
Mas como sou curioso, resolvi tirar a prova, aumentando o universo de minhas observações. De 1994 para cá, o ano que tive Much Better no Arco, houveram 16 machos que ganharam esta prova. Quinze dos mesmo já tem, pelo menos uma geração estreada, e quais deles poderiam ser considerados reprodutores de primeira linha. Eu diria que apenas Montjeu.
Carnegie, Lammtarra, Helissio, Sagamix, Sakhee, Marienbard, Bago, Hurricane Run, Rail Link e Dylan Thomas são hoje considerados retumbantes fracassos. Peintre Celebre e Sinddar, apoiados por dois dos maiores criadores do universo, nem médios reprodutores são considerados pelo mercado mundial. E diríamos que apenas Dalakhani pode ser visto como um elemento médio. Tendo como base, o que produziu até aqui - ainda é cedo para se julgar já que se trata de sua primeira geração - Sea the Stars, tem apenas um ganhador de grupo, diria que os vencedores do Arco, com uma única honrosa exceção, não estão dando em lugar algum. E estamos falando de duas décadas. Não de alguns anos. Se ampliarmos nossa pesquisa, com mais uma década, concluiremos que apenas Rainbow Quest e Tony Bin, podem vir a ser considerados, reprodutores de bom nível. Dancing Brave e Trempolino, médios e Subótica, Suave Dancer, Saumarez, Carroll House e Sagace, outros retumbantes fracassos.
Logo, não há desdouro algum de comentar que eles até aqui não funcionaram como deveriam funcionar no Brasil. O que me faltou dizer, é aí está o lapso da crônica, é que em 30 anos, apenas dois ganhadores do Arco se transformaram em sucessos reprodutivos. Um na Europa e outro no Japão. E se elevarmos nossa pesquisa, colocando os ganhadores de Epson, desde 1983, constataremos, que apenas Galileo, High Chaparral e New Approach, passariam no crivo, em se tratando de transmissão de classicismo. E Kahyasi, Generous e Motivator, possivelmente da mesma forma, mas ressaltaria que com uma "complacência papal"… E fica a pergunta, que não pode calar: poderíamos em sã consciência, dizer o mesmo de Teenoso, Secreto, Slip Anchor, Shahrastani, Reference Point, Nashwan, Quest for Fame, Dr. Devious, Commander in Chief, Erhaab, Shaamit, Benny the Dip, High Rise, Oath, Kris Kin, North Light, Sir Percy, Authorized e dos já citados Lammtarra e Sea the Stars (até aqui)? Acredito que não, pois, foram retumbantes fracassos onde serviram.
Insistir com este perfil de reprodutor, em um centro criatório, que veementemente carece de velocidade, não me parece um ato politicamente correto. Não generalizo, apenas constato. Como também não se trata de uma constatação "sábia ou filosófica", o que apresentei, porém, diria que pelo menos ela deva ser vista como educativa, vocês não acham?
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
HARAS SANTA RITA DA SERRA - BRASIL
HARAS REGINA
HARAS FIGUEIRA DO LAGO

NEPAL GAVEA´S CHAMPION 2YO - HARAS FIGUEIRA DO LAGO - São Miguel, São Paulo
HARAS SANTA MARIA DE ARARAS
HARAS FRONTEIRA

HARAS Fronteira
HARAS ERALDO PALMERINI
HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...
HARAS CIFRA

HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS
HARAS RIO IGUASSU

HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro
HARAS OLD FRIENDS
HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração
HARAS SÃO PEDRO DO ALTO
HARAS SÃO PEDRO DO ALTO - Qualidade ao invés de Quantidade
HARAS RED RAFA
HARAS RED RAFA - O CRIADOR DE PLANETARIO
HARAS PARAISO DA LAGOA
HARAS PARAÍSO DA LAGOA, UMA ESTRELA A MAIS NO UNIVERSO
STUD YELLOW RIVER
STUD YELLOW RIVER - Criando para correr
JOCKEY CLUB BRASILEIRO
JOCKEY CLUB BRASILEIRO