Quando você não entende algo dito ou escrito, isto de maneira alguma quer dizer, que quem o disse ou escreveu é um gênio e sua explicação está acima do conhecimento das mentes normais. E muito pelo contrário que o cara é um débil mental, incapaz de dizer coisa com coisa. E por que você não deve tomar nenhuma das duas posições? Por que você simplesmente não entendeu. E quando não se entende, não se julga. Agora se você entendeu, concordando ou discordando, o direito de cada um é rotular aquele que escreveu do que melhor lhe aprouver. Não costumo rolutar as pessoas, - evidentemente que as que considero normais - pois, as colocaria no mesmo patamar dos remédios.
Nunca escondi de ninguém que sou um amante da literatura, mas não consegui entender Ulisses de James Joyce, que muitos consideram uma obra prima da literatura mundial. Aliás, nem sequer consegui terminar o livro. Trocando em miúdos, achei um xarope. Mas isto não faz de seu escritor, em meu conceito, um gênio ou um imbecil. Afinal não entendi sua idéia. Quando consultei um amigo, pela qual as opiniões literárias respeito sobre outro livro de James Joyce, O Despertar de Finnegans. Ele me perguntou: você gostou de Ulysses? Respondi com um sinal de cabeça negativo e ele complementou, então não leia sequer a orelha do livro. E aquilo que eu sempre aviso: não gostou, muda o canal.
Muita gente no Brasil especializou-se em ir as livrarias, ler as orelhas dos livros e passar a se sentir um catedrático da questão. James Joyce, devia ser mesmo um gênio. Incompreendido por mim, mas um gênio, pois, até hoje ele tem um dia próprio, 16 de Junho, onde os irlandeses justificam por que ficam de porre naquele dia. Neste último dia 16, encontrei com dois amigos de Lexington, de origem irlandesa, aqui em Hallandale, e foram eles que me recordaram que aquela noite seria festejada, em um Pub de Hollywood, pois, era o dia de James Joyce.
Na questão dos pedigrees, tem muita gente que não passa das "orelhas" e dá aulas sobre genética como catedrático. Outrossim, existe outro tipo ainda pior, aquele que tenta justificar aquilo que quer vender, utilizando-se de artifícios injustificáveis, revestidos por uma arrogância inimaginável. Para eles o que não é entendido, é respeitado. A estes me dou o direito até de rotular. Pois, não os considero normais.
O desrespeito as tecnicalidades que eles são obrigados a assumir, como única saída para justificar suas injustificáveis defesas, os fazem perniciosos para a atividade, pois, se agirmos quais tolos e considerar-mos eles apenas ignorantes, isto não minimiza o perigo que eles causam ao mercado. Todos tem o direito de serem tolos, até por pena, mas nunca ingênuos.
Falo em tecnicalidades. Tecnicalidades podem ser julgadas, intenções nem sempre. Mas que deixar claro que embora as tecnicalidades sejam igualmente importantes, nunca poderão ser vistas como verdades absolutas. Elas, no turfe, apenas facilitam seu caminho a onde quer chegar. Mas há de se levar em conta que tipo de tecnicalidades estamos afim de analisar. Exemplo?
Sou um amante da literatura brasileira, e nenhum escritor brasileiro, até aqui ganhou um Prêmio Nobel. Isto não rotula nossa literatura como de nível inferior. Por sua vez, dos sete escritores norte-americanos agraciados com o cheque sueco - como dizia Nelson Rodrigues - cinco eram alcoólatras. Isto não quer dizer que para se ganhar o importante prêmio o escritor tenha que ser um viciado no alcoól. Embora o significativo percentual de 71% tenha que ser considerado como significativo, não impossibilita que um abstêmio possa escrever e ganhar o prêmio máximo da literatura. pelo menos, entre os norte-americanos, dois o fizeram até aqui. Afinal se assim não o fosse, nosso ex-presidente escrevia duas linhas e partia para o abraço.
Li as obras dos chamados Nobel alcoólatras e creio que Hemingway, Falkner e O'Neil, me agradam mais que as de Lewis e Steinbeck. Mas isto é apenas uma questão de gosto pessoal. Completaria apenas que Vargas Llosa, Gabriel Garcia Marques e Machado de Assis, nada devem a eles. Mas o que isto tem a ver com a criação de cavalos de corrida? Veremos.
Nas técnicas de cruzamento, certos patterns estão sobressaindo de uma forma, que acredito que deveriam ser mais respeitados no Brasil, da forma que o são tanto na Europa, como na Oceânia e no Japão. São tecnicalidades, mas a meu ver, tecnicalidades que como disse deveriam ser respeitadas, de maneira alguma assumidas como dogmas.
A estrutura genética formada por dois imbreeds, acompanhados por pelo menos uma duplicação em uma matriarca, sobre uma linha materna consagrada, é a mais detectável nos dias de hoje, em se levando em consideração as provas de grupo, nos três países citados. Estas estruturas hoje ocupam, a confortável margem de mais de 60% de seus vencedores e como não são nem 15% dos rebanhos, evidencia-se uma tendência que com o tempo poderá partir para o estágio de uma quase dominância.
Um exemplo?
Este fim de semana no Chile, a líder de sua geração Ministra Habil, venceu o Tanteo de Potrancas (Gr.1). Seu pai Minister's Bid, um yearling de US$750,000 em Keeneland, não passou de uma segunda colocação em um grupo 2 e no Chile pouco havia produzido. Sua mãe, a chilena Wallenda, é um filha de Cat Scan, na não corrida La Academia. Cat Scan ? Um ganhador de 5 carreiras sem expressão, sem sucesso algum na esfera de grupos. E como então Ministra Habil, pode liderar sua geração? Um imbreed em Northern Dancer, outro em Mr. Prospector e uma duplicação na matriarca Stepping Stone, a avó de Bold Bidder. E tudo isto sobre uma linha materna consagrada, a 16-h. Este é o pattern a que me refiro. Capaz de fazer um pedigree, - a primeira vista sem poder algum - agigantar-se. Este poder da estrutura genérica não atrapalha e na maioria das vezes até ajuda.
Mas aconteceria isto, em um patamar que exija maior disputa? Algo como Royal Ascot? Vejamos:
Este ano foram 17 provas de grupo, 14 das mesmas ganhas por cavalos que traziam em seu pedigree pelo menos uma duplicação. O percentual de 82,35% creio que responda por si só, a qualquer dúvida que possa ainda existir. Mas vamos mais adiante. Quantos deste, tinham pelo menos uma duplicação em uma matriarca? Foram nove. O que ainda garante um percentual de ampla significância: 52,94%
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