Não sei ao certo como se formam certas manias. Sei apenas como elas se disseminam e quais são seus mais importantes mensageiros.
Afinal, o Brasil, é o pais em que o boato da madrugada, já se torna fofoca pela manhã, notícia ao inicio da tarde e que antes da edição do Jornal da Globo, já é verdade bíblica.
No turfe estes boatos são ainda mais rápidos e como todo boato na maioria das vezes, infundados. Um fala, dois transmitem, uma centena escuta e os milhares a transformam imediatamente em dogmas. E o descrédito ao chefe de raça, me parece um que colou no Brasil. Mesmo não tendo relação alguma a qualquer forma de inteligência. Quando apresentava o número de chefes de raça existentes nos pedigrees dos ganhadores de grupo, lembro-me do folclórico senhor LuiZ, a bramir insultos, já que para ele tudo não passava de frescura. Eu humildemente discordo, talvez por ter em minhas mãos dados que defendam esta minha preocupação. Por que a minha preocupação com nosso descrédito ao chefe de raça? Pelos reprodutores que estão sendo anunciados como certos para vir.
Para mim é límpido que qualquer um tem o direito de trazer aquilo que acha melhor. Eu apenas reporto o que está ou não certo no mundo. Se alguns preferem arriscar em exceções, é como disse, o direito de quem assim o decidir.
Nesta década, que entra em seu quinto ano, apenas 14 corredores, conseguiram obter rates internacionais acima de 130 libras, que para mim, é um dos fatores que separa os leões dos gatinhos selvagens. Não existe criador nenhum no mundo que não sonhasse por criar qualquer um destes 14 elementos. Agora, se estes rates são corretos ou não, isto é outro problema. Outrossim, a seu favor, diria serem eles publicados tendo como base gente que teoricamente conhece do assunto. E o que encontramos? Destes 14 animais (11 machos, 2 fêmeas e um castrado), 13 (92,85%) advém de três chefes de raça: Northern Dancer (7), Turn To (4) e Mr. Prospector (2). Nenhum Nasrullah. Doze elementos de grama e dois de dirt.
Analisando na tabela que se segue, o afastamento do pai do corredor em relação ao primeiro chefe de raça em sua tribo, veremos que oito deles, isto é mais da metade, são filhos de chefes de raca. Quatro são netos de chefes de raça. Um é bisneto de chefe de raça e também um, é tataraneto do chefe de raça. Voltando a acontecer aquele fenômeno aqui já destacado anteriormente, que quanto mais você se afasta do chefe de raça, menores se tornam a sua chance de sucesso.
O fato dos dois maiores rates, desta década, serem filhos de chefes de raça e ambos descendendo do mesmo veio materno, é algo que não deveria passar a desapercebido. E também o de três veios maternos serem representados por dois elementos rateados.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
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