O NINHO DO ALBATROZ: MINIMO PAPO DE BOTEQUIM

segunda-feira, 7 de julho de 2014

MINIMO PAPO DE BOTEQUIM

Dominância torna-se uma constante, sempre onde houver classe transformada em superioridade. Acompanho o tênis e vejo que de 2005 até o recém terminado torneio de Wimbledon, quatro jogadores hoje dominam o circuito de majors. Aqueles quatro torneios que formam o Grand Slam, o Australian Open, o French Open, Wimbledon e o US Open foram vencidos em 36 oportunidades, de 38 disputas pelo sérbio Novak Djokovich, o suíço o Roger Federer, o escocês Andy Murray e o espanhol Rafael Nadal. Penso que 98% seja um percentual difícil de ser contestado.

No turfe, estas "dominâncias" em tribos, são igualmente reconhecidas. Outrossim, como fica em relação a Sires of Sires? Esta capacidade que certos reprodutores tem de gerar a filhos capazes de produzir a ganhadores de grupo. Eu diria que da mesma forma.

Nossos patrocinadores sabem que com 1103 carreiras disputadas, apenas sete são os reprodutores que tem, até o presente momento, mais de 8 filhos com a produção de individuais ganhadores de grupo, na temporada de 2104. Todos advindos de quatro tribos: Northern Dancer, Mr. Prospector, Mr. Prospector e Nasrullah. Olha ai novamente as "dominâncias" aparecendo.

Danehill - 35 filhos
Storm Cat - 24 filhos
A. P. Indy - 14 filhos
Sunday Silence - 14 filhos
Kingmambo - 11 filhos
Mr. Prospector - 10 filhos
Sadlers Wells - 9 filhos

Não deveríamos nos concentrar na importação de reprodutores descendentes destes oito reprodutores? Afinal, até que possam provar ao contrário, eles tem credenciais para serem considerados Sire of Sires.

O SUBMARINO DA LAGOA RODRIGO DE FREITAS

A OPINIÃO DO CHICO ANYSIO É uma lástima viver-se num país onde pouco se lê. É profundamente triste que este livro do Renato Gameiro esteja, como a grande maioria de obras interessantes publicadas pelo país afora, sujeito a um eventual esquecimento numa prateleira qualquer das nossas livrarias. É melancólico imaginar-se que as pessoas que podem (e deveriam) ler, não aproveitem as delícias desta história cuja narrativa nos prende e nos agrada. Quem sabe se essas pessoas “não leitoras” não devessem fazer parte da tripulação deste submarino que a imaginação de Renato fez mergulhar na Lagoa Rodrigo de Freitas? Uma delícia, é a melhor definição que encontro para o texto, já que tive a glória de viver a época em que o livro está ambientado. Escrito em linguagem moderna, na total abrangência das idades, ele traz recordações felizes para os que, como eu, fumou Continental, banhou-se com Lever, usou Gumex, escutou o Heron, viu os preparativos para a Copa de 50, viveu o getulismo, acompanhou a luta Lacerda/Wainer e outros rodeios da história do carioca que não usava trancas nas portas e tinha a seu dispor, uma cidade que era mesmo maravilhosa. Adorei o sofrimento do Tenente Álvaro, vivido entre a dúvida que sua afirmativa causava no coronel Alencar e a presença alucinante de Odete, a mulher dos seios fartos que nem era tão noiva assim do seu amigo Márcio – que se banhava na riqueza e na bebida. Que pedaço, que pedaço... Nora, a adúltera, purificada pelo simples fato de ser filha do general, é outro personagem delicioso. Tudo neste livro é agradável e nos leva a um estado de satisfação e de gostosa reminiscência. A verdade é que estamos diante de uma obra magnificamente escrita, com um tema interessantíssimo que os meandros do talento nos deixa sentir que o humor literário sempre terá um lugar de grande destaque para os amantes das letras. Uma trama estupendamente urdida por quem entende do riscado, com um número mínimo de personagens, faz este belo trabalho existir. Nossa esperança de que o Submarino da Lagoa Rodrigo de Freitas, dádiva que nos chega pelas mãos de um brilhante romancista, sirva de impulso para outras arremetidas e nunca nos prive de uma continuidade de obras gostosas como foi o caso deste. O Submarino da Lagoa Rodrigo de Freitas é para ser lido de um só fôlego. Parabéns ao Renato Gameiro que o escreveu, à Editora, que acreditou nele e a você, leitor, que tem agora em mãos uma pequena obra de arte. Beleza pura!

O NINHO DO ALBATROZ

HARAS SANTA RITA DA SERRA - BRASIL

HARAS REGINA

HARAS FIGUEIRA DO LAGO

HARAS SANTA MARIA DE ARARAS

HARAS ESTRELA NOVA

HARAS NIJU

HARAS FRONTEIRA

HARAS ERALDO PALMERINI

HARAS CIFRA

HARAS RIO IGUASSU

HARAS OLD FRIENDS

HARAS SÃO PEDRO DO ALTO

HARAS RED RAFA

HARAS PARAISO DA LAGOA

STUD YELLOW RIVER

JOCKEY CLUB BRASILEIRO

segunda-feira, 7 de julho de 2014

MINIMO PAPO DE BOTEQUIM

ALCEU ATHAIDE

O HOMEM QUE NÃO VIVEU DURANTE TRÊS SÉCULOS