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terça-feira, 2 de setembro de 2014

PAPO DE BOTEQUIM: O MISTÉRIO DE LE HAVRE



Ainda sou daquele motivados pelo que vejo. Dentro de uma jaula, seria incapaz de escrever uma linha sequer. Com uma visão destas, penso que a vida é boa, e se não é mais ainda, a culpa é única e exclusiva minha, que não estou me esforçando, como deveria. Pela manhã, quando a maioria de meus artigos são inscritos, existe uma força maior de vida. De renovação, principalmente quando tenho a chance de faze-lo na praia, ainda deserta. Penso que temos que ser mais sensitivos e menos tecnocratas... Acho que me perdi...

Mas nem sempre a primeira sensação é a mais correta. Nota-se algo e reage-se a mesma. E muitas vezes voltando-se a refletir, chega-se a conclusão que sua reação foi precipitada ou forte demais para uma situação que agora parece estar mais visível a seu discernimento.

APRECIO QUANDO OS LEITORES 
TECEM SUAS OPINIÕES 
E UMA QUE RECEBI HOJE, 
SOBRE LE HAVRE, 
CREIO ESTAR NO CAMINHO CERTO.

Gostei bastante dos comentários feitos, por um leitor, a respeito do jovem e possivelmente talentoso reprodutor Le Havre. Os comentários foram equilibrados e de extremo bom senso, outrossim, acredito que embora devam espelhar o que está acontecendo neste momento, podem fazer parte daquele euforia, que sempre acontece, quando um reprodutor em sua primeira geração vem a produzir a um elemento do quilate de Avenir Certain. Seria esta a situação? Vamos ver.

Vou contar uma coisa a vocês. Eu tinha dúvidas sobre a participação do french derby winner Le Havre no breeding-shed. Por que? Explico-me. Concordo, que não se pode dizer que um cavalo que ganhou quatro de suas seis participações em pista, sendo uma delas o derby de seu pais, e ainda por cima foi ainda segundo na primeira prova da tríplice coroa, seja um cavalo qualquer. E Le Havre nunca o foi, porém, ele ganhou o Derby de cavalos como Fuisse e Westphalia e foi batido por Silver Frost, na Poule d'Essai des Poulains. Com todo respeito, cavalos que a mim, não dizem absolutamente nada. Mas ate aí - como diria vó Adelina - morreu o Neves. Porém, quando ganhava, nunca demonstrou aquela imensa superioridade aos demais. Posso até estar enganado, mas não creio que tenha batido a outro cavalo por mais de dois corpos. Se o fez, foi em sua estréia, a única carreira dele, que não assisti. Mas Galileo, também não ganhava por distâncias exorbitantes e é Galileo. Logo, não levem em consideração o que eu escrevi. Mas era o que eu sentia em relação a ele.

O que na verdade me deixava um pouco incrédulo era seu pedigree. Tratava-se de um filho de Noverre, numa não corrida filha de Surako, sendo sua avó Marie d'Argonne, uma apenas colocada em grupo 2, o ponto alto de seu pedigree, em linha materna. Não principalmente pelo que apresentou em pista, mas pelo fato de ser a mãe de Polar Falcon, que mal ou bem, gerou a Pivotal.


Sou um apaixonado por estruturas genéticas, porém o fato da mãe de Le Havre ser Surako-Jefferson-Blue Tom, confesso que sempre me incomodou. Mesmo se levando em conta que a quarta mãe de Marie Rheinberg fosse Barley Corn, onde realmente as coisa inicia a mostrar-se deveras interessante.



Quem acompanha meus comentários, sabe que sempre nutri e demonstrei publicamente, preferências escandalosas em relação a Barley Corn. Afinal era uma filha de Hyperion e Schiaparelli, logo uma irmã materna de Swallow Tail, com duplicações em Sereníssima 3x3 e Canterbury Pilgrim 4x4 e na mãe desta última, Pilgrimage 5x6x5x6. Quem estuda pedigrees, sabe exatamente o que isto significa. E não é a toa que Barley Corn, transformou-se em uma das grandes matriarcas do após guerra.

Mas no caso de Le Havre, com tanto seccionador no caminho até chegar a sua mãe, podia ser que a energia tivesse já sido cortada. Hoje, evidentemente tenho noção que não o foi. Mas não teria sido por ajuda externa?

Como é de conhecimento geral, cavalo tem mãe, e os dois melhores produtos de Le Havre, Avenir Certain e Queen Bee, ambas produtos de sua primeira geração, as tem também, e eu acho que elas ajudaram de alguma forma.

Avenir Certain é Rasmussen Factor em Native Partner e Queen to Bee em Marie d'Argonne. E não creio que isto possa ser visto como uma coincidência. Quando seus pontos femininos fortes são duplicados, houveram certamente uma reações melhores.


Agora reparem o cruzamento do Group 1 winners Garswood. Existem pontos de semelhança em relação ao de Queen Bee. Não poderia ser este outro fator? Um nick, que se forma?



Tudo são ainda suposições. Pouco a pouco o mistério em torno de si, vai se desvendando.

Logo, EMBORA AINDA SEJA CEDO POR SE AFIRMAR ALGO, para mim, Le Havre, soa como aquele garanhão que se encaixa na égua certa. Ele complementa, preenchendo as carências das mesmas. Não se sobrepõe e domina, qualquer que sejam as características delas. Pelo menos até aqui. Mas como estamos falando apenas de uma primeira geração, que virou 3 anos, é mais inteligente, esperar para ver. Esta é a sua produção clássica:


GROUP 1 WINNERS
AVENIR CERTAIN (FR) (Mark of Esteem (IRE): Prix Poule d'Essai des Pouliches, Longchamp, Gr.1, Prix de Diane Longines, Chantilly, Gr.1, Sahdwell Prix de la Nonette, Deauville, Gr.2).
GROUP 3 WINNERS
QUEEN BEE (FR) (Kyllachy (GB): Longines Prix du Calvados, Deauville, Gr.3).
LISTED WINNERS
AUVRAY (FR) (In The Wings: Coupe des Trois Ans, Lyon-Parilly, L.third in Prix Michel Houyvet, Deauville, L.).
LA HOGUETTE (FR) (Zamindar (USA): Prix F.B.A-Aymeri de Mauleon, Toulouse, L., Prix Herod, Chantilly, L.third in Prix Jean Prat, Chantilly, Gr.1second in Prix de Sandringham, Chantilly, Gr.2).
SUMMER SURPRICE (FR) (Royal Academy (USA): Grand Prix du Lion d'Angers, Le Lion D'Angers, L.).
GROUP PLACED
Crisolles (FR) (Verglas (IRE): second in Sahdwell Prix de la Nonette, Deauville, Gr.2third in Prix Vanteaux, Longchamp,Gr.3).
LISTED PLACED
Orbec (FR) (Fasliyev (USA): second in Derby du Languedoc, Toulouse, L.).
Suedois (FR) (Singspiel (IRE): second in Prix Montenica, Chantilly, L.).