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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

PAPO DE BOTEQUIM: COMO TRANSFORMAR UM SONHO EM REALIDADE

Vamos falar francamente.

Na vida sempre que algo é ganho, algo é perdido. A vida é uma eterna troca. Porém, hoje tenho o privilégio de morar em um pais que não é gerenciado pelo PT. Isto é quase uma dádiva divina. E num lugar paradisíaco, que não é Ipanema, mas que dá para o gasto. Um pais, em que o turfe só cresce. O que para mim, que sou profissional e desta atividade e dela necessito para pagar meu morgage, é vital. Em um pais, que você paga seus impostos, mas sente exatamente para onde vai seu dinheiro. E certamente não é para aparelhar Cuba de portos e aeroportos. Em um pais, onde há também roubos, mas que quando descobertos, o culpado cumpre seu tempo na cadeia, perde toda a sua grana e não fica cumprindo pena em sua própria casa. Num pais que escândalos como os da Petrobrás, causam vergonha e escárnio, ao invés de indiferença e gozações. Em um pais que enfrenta uma crise, não a trata com desdém como se fosse marolas e por isto ressurge das cinzas e volta a crescer a despeito de estar a mais de 16 anos dividido, na polarização de democratas e republicanos.

Mas para se viver aqui, você tem que abrir mão de algo, e em meu facebook, uma amiga me lembrou deste fato, quando em um comentário afirmei como era bom acordar em um pais que não era gerenciado pelo PT. E ela embora concordando me saiu com esta;

Pois eh... Mas pra você vai um pequeno trecho de uma.canção que adoro.." Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara....esse samba é só porque.. Rio em gosto de você.. " se temos que viver com a burrice dos que votaram errado pelo menos vamos aproveitar a beleza carioca de ser...bom dia Renato.

E eu assim a respondi;

...sempre que escuto esta música me lembro de um papo que tive com o Antônio Carlos Jobim no Veloso da Montenegro - hoje o garota de Ipanema do Vinicius. Na verdade eu estava na mesa de carona pois, o o papo não era comigo e sim com o meu vizinho de porta na época o Ziraldo. Eu só ouvia. O Tom disse que fez este samba voltando de São Paulo, onde havia assinado seu primeiro bom contrato e que estava radiante, pois, então poderia dar entrada em seu apartamento. Hoje quando vou ao Brasil, sempre vou via São Paulo, para depois quando vou ao Rio, ter o prazer de usar a Ponte aérea, sobrevoar a baia de Guanabara e trazer à mente a mesma sensação que o Tom teve naquela uma abençoada manha, que podia ser tão abençoada, pois, não havia ainda PT, o Lula, a Dilma, o Dirceu, o Denubio, o Jesoíno, o Bin Laden... -

É meus amigos, sou réu confesso. Eu sinto muita falta do Rio de Janeiro. na verdade do meu Rio de Janeiro, que começava no túnel da Princesa Isabel, e terminava em outro túnel, o que o leva à Barra da Tijuca. Ipanema, Leblon, Lagoa e Gávea. Era só disto que eu precisava, mesmo sabedor, que hoje estes bairros, não são mais os mesmos. Sinto falta de meu jogging matinal com o Carlinhos Palermo. Com a torcida do Flamengo no  Maraca. Com o volley na Montenegro. Com os papos do Veloso, mesmo sendo os meus regados a água mineral. Com a esticadas no final do Leblon. Com os almoços do Antonio's. Com a Banda de Ipanema. E até com os "esculachos" semanais na Gávea do Afonso Burlamaqui, porque todos nós temos uma pontinha de masoquismo.

No turfe, principalmente no concernente a criação de seus principais artistas, os cavalos, tem muito toma aqui, dá lá, principalmente em centros de segundo escalão para baixo. Pois, existem fatores financeiros que assim o determinam. O que é bom hoje, tem muito valor. Aliás não só o que é bom, mas também aquilo que se acha ser bom, ou que é bem maquiado para passar por bom. O mercado é audacioso e competitivo. E os investidores estão a cada dia se armando mais, como gerentes técnicos e profissionais com experiência no ramo.

Mesmo havendo distintas opiniões, uma coisa parece estar clara na mente daqueles que estão tendo os melhores resultados: sem velocidade não dá. da mesma forma que o futebol, onde hoje o jogador clássico é história, o cavalo de corrida que não tiver pace e chegada, não figura de forma consistente nos winners circles da vida. Pace make the race. Este lema sempre vigorou, logo, não é novidade. A novidade está no fato que este pace aumentou, assim como as finalizações. Farwell, Itajara, Clackson, El Santarem, Riadhis, Sabinus, Cacique Negro, são hoje os cavalos modernos. Eles estiveram sempre a frente de seus respectivos tempos. Pode ser que talvez não tivessem hoje os mesmos resultados, mas seriam cavalos certamente inseridos no contexto. O sopeio, capaz de apenas exercer sua potência em relevância máxima, por 300 ou 400 metros, hoje não tem mais vez. Precisam que muitas coisas acontecem no desenrolar da carreira, para que suas aspirações, tornem-se realidades. O mesmo em relação aos galopadores, cavalos de apenas um pace. Possuem mais chances que os sopeiras, mas igualmente estão sofrendo com o novo perfil do turfe.

Por isto, temos que trazer para nossas lides, cavalos de perfil moderno. De linhas atuantes, mas atuantes hoje, não há décadas atrás. Este é o novo desafio. E se não dá para se trazer sozinho, que a outros investidores se una. O certo é que quem tiver a coragem, irá dominar. Louvo o esforço do TNT, bancando aquele cavalo que considera certo e depois aceitando adesões. Vai acertar em alguns e certamente errar em outros. Ninguém acerta sempre. Nem Tesio o conseguiu. Mas quando acerta, paga a conta de tudo que possa ter sido feito errado, antes. O fato de um dia você ter um Royal Academy e um Elusive Quality, supera a vinda de um Our Emblem o outro que seja, e não tenha dito ao que veio.

O Sta. Maria de Araras que tem seu projeto próprio, apresenta sempre como base, três a quatro reprodutores, que abastecidos por um plantel que vem se refinando a mais de 30 anos, acabam dando seguimento a um sucesso que parece perene. Quando acerta dois por um período igual de tempo, os resultados são catastróficos para seus adversários.

Temos hoje três centros de criação, bem definidos. Bagé, São Paulo e Paraná, sendo que estes dois últimos centros, formados por regiões diversas. Em cada um deles, deveríamos ter pelo menos um elemento de alto padrão mundial. Bagé talvez comporte dois. E se não for possível fazer do sonho uma realidade, que grandes cavalos brasileiros sejam então aproveitados.

Eu acredito no cavalo brasileiro. Much Better, Einstein, Hard Buck e Gloria de Campeão, me fizeram participar de momentos internacionais marcantes. Sou grato a eles e foram eles - entre muitos outros - que me provaram do potencial que um bom cavalo brasileiro pode ter. Mas sei também, como poderíamos melhora-lo não só em qualidade como também em quantidade. 

O importante é se livrar dos escravocratas que sempre nortearam a nossa história. Primeiramente os europeus comandados pela maior agência do mundo. E agora por três ou quatro grandes depósitos de reprodutores, que nos impigem aquilo que não tem mais interesse para os australianos. Se hoje nós brasileiros precisamos nos livrar do PT, no turfe sonhamos - ou pelo menos eu sonho - com a definitiva alforria dos conglomerados mundiais. Aí só o céu será nosso infinito.