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terça-feira, 16 de agosto de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: VAMOS DAR UM FINAL AO SIM PATRÃO?

LEVEI ALGUM TEMPO 
PARA SENTIR FORÇAS 
DE ESCREVER ESTE QUE SE SEGUE.

AFINAL O PUBLICO TURFISTA
PRINCIPALMENTE O BRASILEIRO
NÃO GOSTA DE COMENTAR SOBRE
FRATURA EXPOSTA.

VIVEMOS AINDA A ERA DO PUXA-SAQUISMO
E DAS ADULAÇÕES PERENES
DO SIM PATRÃO!



Um leitor que se diz assiduo, me escreveu alertando que de uns tempos para cá, minhas notas tem assumido um tom maior de pessimismo. E ai eu pergunto, a este mesmo leitor, o que de bom tem acontecido com o Brasil de una tempos para cá? Depois de vivermos uma farsa, de 2003 até hoje, que eu sempre antevi, como sendo uma e de uma predição que um dia a casa iria cair, eis que a casa cai. Surpresa? Nenhuma. Os heróis Lula e Dilma, mostraram a verdadeira face e se tornaram-se vilões e o PT apenas teve sua imagem finalmente reconhecida: falsa.

O turfe brasileiro vem caindo ano após ano. Hoje não conseguimos sequer gerar a 3,000 produtos. E a qualidade desmos? Diria, que cada dia menor. Antigamente de dez elementos que examinava dois me enchiam os olhos. Hoje, tenho que ver vinte, para gostar realmente de um. Ademais não estamos tendo sucesso no exterior e nosso movimento de apostas está estagnado. Ai eu pergunto, rir de que? Desculpe, mas ainda não cheguei ao estágio de uma hiena?

Temos as portas fechadas com a Europa, graças ao Mormo. Com os Estados Unidos, elas se mantém semi cerradas graças a Pyro, e quando o Uruguay para a ser uma solução bem vista, é porque alguma coisa está errada. A casa não só caiu, como afundou de vez! Mas afinal, para onde iremos? Paraguai? Bolivia? Equador? Alguém diria, fiquemos aqui. E ai pergunto, com que premiação? A que dá para adquirir uma mariola e duas cocadas? E nem sempre é paga...

Por isto acho que a Copa ANPC foi algo, de distinto em nosso horizonte. De onde nossa associação conseguiu dinheiro não sei, mas que os prêmios pelo menos satisfizeram, disto eu não tenho a menor dúvida. E os resultados? Acho que confirmaram, quase todas as expectativas. Talvez o mais inesperado tenha sido da prova principal, o Matias Machiline.  Mas pelo menos foi ganha por um cavalo que tem uma história entre nós. Simplesmente não caiu do céu. Nos demais, quando não deu o favorito, deu uma segunda força. E o mais impressionante de tudo, colocou não só gente em Cidade Jardim, como fez um hipódromo, que nitidamente só tem dado dissabores, fosse visto como sucesso. pelo menos por um dia.

Logo, soluções existem. Fiquei impressionado com o sistema de pencas, onde os participantes montam a própria festa. Tanto nos prêmios quanto nos remates. Nós do turfe de hipódromo, estamos mal costumados. Sempre esperamos que alguém monte a festa para nós e como a cada dia a festa está mais pobre, simplesmente abandonamos a atividade.

Sei que o Brasil, é um dos únicos países em que o turfe é deficitário. Proeza única. Não bancamos o jogo, simplesmente retiramos uma porcentagem do mesmo, e não temos sequer dinheiro para pagar o básico, que são os prêmios e os funcionarios. E vivemos num pais, que se joga, no bicho, na loteria, na raspadinha, enfim até no cuspe em distância. E mesmo no jogo do bicho que é bancado, se ganha dinheiro. Ou estou errado?

A ABCPCC deu show. Seu presidente Sergio Coutinho Nogueira, está conseguindo tirar leite de pedra. Como? Não sei. E a atividade teve sim um alento. Por quanto tempo? Também não sei. Mas que só freiar na descida da ladeira, já ajuda, tenho certeza que ajuda.

Hoje um proprietario brasileiro tira um craque, e este craque se torna um problema. O que fazer com ele? Se não podemos leva-lo para a Europa e se para os Estados Unidos ele não cumprir com todas as normas, babau! Investidores externos estão cada vez mais escassos. Nunca conseguimos atrair para o Brasil, treinadores estrangeiros de ponta. E o tempo passa, e a situação piora.

Logo, meu caro leitor. Não se trata de pessimismo. Depois de Bal a bali, nada ainda apareceu no turfe que nos cause orgulho. Daffy Girl deu um indicio, mas ficou no mesmo. Ver os nadadores norteamericanose as meninas ginastas em um Olimpiada, emociona. Um Bolt, nem se fala! Eles não só dão tudo de si, como em alguns casos, sendo forças da natureza, criam uma áurea que faz um pais sentir vontade de ir para frente. Moro aqui, e sinto esta magia no ar. Digo que Michael Phelps, aos 31 anos, ganhar ainda medalhas de ouro, é um feito que anima aos mais velhos. Que dirá do outro nadador norte-americano que aos 36 levou outro ouro? Nossos atletas, dificilmente ganham medalhas, pois, o sistema brasileiro do esporte chamado amador, simplesmente não existe. É um sistema ainda mais amador, que os próprios atletas.


PHELPS USOU A TATICA DA INTIMIDAÇÃO.
FEZ OS PRIMEIROS 25 METROS EM SEU
MELHOR TEMPO E ASSUMIU A PONTA
TODOS PARECIAM CORRER PARA
A SEGUNDA COLOCAÇÃO
QUANDO DESCOBRIRAM O ENGODO
VIERAM PARA CIMA, MAS NÃO DEU TEMPO.

Tática esta, muito utilizada em corridas de cavalos. Outrossim, o importante é que Phelps provou que a experiência contrabalança a força atletica. Acho que dificilmente alguém irá alcançar o número de medalhas por ele conseguidas. E saber usar a experiência, e  o segredo atual de sua eficiência. Mas voltemos aos trilhos.

Como não existe, um sistema de turfe, condizente com o tamanho desta nação. Acho que pela primeira vez a ABCPCC está achando soluções para o nosso caso. São ainda embrionárias, mas embrionário é também estar em um tunel, e visualizar lá no fundo uma luz, ao final do mesmo. Esta luz já existe e em defesa da minha classe, - a de bloodstock agents - que como os Hyperions, está em extinção, agradeço ao Sergio e roda a sua equipe pela ajuda que nos tão dando.

O leitor vai dizer que este é mais um artigo pessimista. Desculpe, mas não é. Ele pretende ser realista. E quem sabe um dia, quando as coisas se encaixarem, não teremos a oportunidade de escrever com mais otimismo?