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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: O CARTÃO POSTAl DO HIMALAIA
Não sejamos hipócritas. Depois que cruzei a faixa dos 65, falo o que quero e escrevo aquilo que penso, e de vez em quando sou obrigado a ouvir o que não quero. A grande vantagem é que o que não quero, destituído de nexo, vai entrar por um ouvido e sair do outro. O que tiver nexo, será devidamente arquivado. Ademais se o cara não gosta de mim até agora, não será daqui para frente, que ele mudará de idéia. Mas, vejam o que são as coisas.
Só nesta Black Friday e no Thanksgiving foram gastos via Internet nada menos que US$5,27 bilhões em compras. Isto representa 17,7% a mais do que o gasto em 2015. Isto representa a pujança de uma nação, repudiada por um ditador cubano. E quiz o destino que este ditador cubano, Fidel Castro, tenha vindo a morrer no dia do Black Friday, que é o dia de maior faturamento do império que ele sempre odiou. Odiou, não sei bem proque, pois, milionário e um dos homens mais ricos do planeta, segundo a revista Forbes, Fidel teve seus altos e baixos, como qualquer um que governa. Liderou uma revolução pregando liberdade, igualdade e um governo em que o povo seria sua prioridade. Após assumir, mudou totalmente o seu discurso, nacionalizou o capital estrangeiro e deu uma banana para as liberdades e para o povo. Quem não rezasse em sua cartilha morreria em um paredão, seria preso ou deportado
Vejo no Brasil, gente que nunca foi a Cuba, mas todo ano visita a Bloomingdales de Aventura ou a Harold's em Londres, defender os números cubanos, que são realmente impressionantes. A mortalidade infantil em Cuba é de 4,5 por 1,000 hebitantes. A dos Estados Unidos, 5,8. A life expectation em Cuba é similar a dos Estados Unidos, 78,7 anos para o primeiro e 78,8 anos para o segundo. O número de médicos por 1,000 pessoas em Cuba é de 6,72, enquanto nos Estados Unidos não passa de 2,45.
Todavia, para estes números funcionassem da forma que funcionaram, mais de 3,100 cubanos foram executados nos paredões de Castro. Mais de 6,000 opositores politicos foram presos num período não superior a 8 meses. E cerca de 1,1 milhões de cubanos fugiram para os Estados Unidos. O que representa 1/10 da população da ilha. Não seria isto um preço caro demais para se pagar? Estariam os brasileiros prontos para este sacrificio? Duvido...
E sabem porqueª Porque é fácil de uma cobertura da Vieira Souto, fumando um charulo cubano e saboreando um whick black label, se defender os números cubanos. Afinal são números obtidos lá. Bem longe daqui. O duro é se concientizar que temos que primeiro acabar com a corrupção no Brasil e depois, estruturar-nos como uma nação que quer evoluir, para se chegar a lugar algum, pois, falar é fácil, dificil é fazer. E viva a esquerda caviar...
Vejo gente vinda do mundo inteiro, tentar morar no inferno que Fidel disse ser os Estados Unidos. Não vejo isto acontecendo com o paraíso cubano que ele inventou. Haveria uma razão? Creio que sim e explico porque.
Uma grande parcela de artístas, de todas as áreas, defende Fidel e a revolução cubana. Gente que nasceu a duas décadas atrás veneram Che Guevara, sem nem saber porque. Pega bem. É cool... Agora morar lá em Cuba, e querer exercer sua arte, naquela ilha, ninguém quer. Cuba é que nem um cartão postal do Himalaya. Bom de se ver, mas impossível de se habitar.
E todos assistem a Globo....
Vejo no turfe brasileiro, situações bastante semelhantes. Uns defendem o garanhão nacional, mas são incapazes de mandar suas melhores éguas para eles. Preferem, o importado, de baixo calão, mas de pedigree fashionable. Pega bem trazer um filho de Danehill ou Galileo, mesmo que ele seja a ovelha negra da familia. E falaremos sobre isto em breve. Duro é colocar seu prestigio e sua grana, em cavalos como no norte-americano First American, que não parece ter sido nunca bem visto por seus responsáveis, ou nos brasileiros Redattore, Que Fenomeno, Acteon Man. É do Sul, e Al Arab e assim por diante. Para isto, você tem que confiar em seu conhecimento e ter a coragem, de enfrentar o reticente mercado.
A verdade nua e crua, é que todos tem medo de pagar mico, mesmo acreditando que aquilo que está fazendo é o certo. Falta a muitos de nós, no mercado do cavalo de corrida brasileiro, aquilo que chamo de personalidade. Muitas coisas são feitas, porque o vizinho fez. Se fez, mal não poderá falar. Ao que isto nos levará, a lugar algum! Talvez ao Himalaya...