A simples mençao do verbo castrar, já me causa tremenda apreensão e arrepios. Outrossim, no turfe esta medida é muito utilisada. Felizmente, não muito no Brasil, mas é vista como tremendamente válida em países como Austrália. Diria que até em demasia.
Um animal inteiro é castrado, quando seu treinador acha que ele irá melhorar a sua performance, com a diminuição do nivel de testoterona. Alguns destes cavalos, são vitimas de seus maus temperamentos, outros de sua ansiedade e existem até aqueles que não se ligam no negócio e a saída encontrada pelo treinador é castrá-lo. Não sou treinador e muito menos veterinãrio, apenas acho que o ato de castrar é uma violentação, e de alguma forma uma tentativa de simplificar o processo de aumento de competitividade em um animal.
Existem outras formas, que o treinador pode resolver o problema. mas esta é, sem dúvida alguma, a mais rápida e diria que para muitos a mais eficaz.
A praticidade do turfista autsraliano me apavora. Se um cavalo não tem pedigree para ser reprodutor ou tem sua performance limitad, eles castram. E muitos destes cavalos, tenho aqui arquivados, tornaram.se elementos ganhadores de grupo. O que fazer com os mesmos ao final de sua campanha? Isto é coisa que temo a me perguntar,
Eu tenho um exemplo que funcionou em um cavalo que eu tinha interesse profissional. O primeiro treinador de Da Hoss, um cowboy do Arizona, castrou o filho de Gone West numa ganhadora de grupo 1, sem sequer dizer a seus proprietarios. Quando dsa Hoss, estreou, batendo o record mundial, se não me engano dos 1,200 metros, foi descoberto que ele havia sido castrado. A inês estava morta. As chances de faze-lo um reprodutor estavam perdidas para sempre. Era relaxar e gozar, pois, o estrupo era eminente.
Mas alega o cowboy, que antes do ato da castração, Da Hoss era um cavalo impossível de ser treinado. Isto, para ele, justificou a medida. Foi algo que ele achou tremendamente natural. Como os proprietarios eram aqueles do tipo que pagam as contas sem destrincha-las em seus minimos detalhes, a coisa passou a desapercebido.
Pois bem, Da Hoss ganhou duas Breeders Cup Mile e acabou no Kentucky Horse Park, para ser produto de visitação publica, como Forego, Cigar (este infertil) e tantos outros. Pelo menos não virou ração de cachorro.
Ao leitor que me perguntou o que eu achava da castração, respondo o que disse no inicio desta nota: a simples mençao do verbo castrar, já me causa tremenda apreensão e arrepios. Não sei porque os cavalos são castrados em demasia na Austrália. Não posso crer que todos tenham problemas de temperamento, ansiedade o falta de interesse. O número de ganhadores de grupo é por demais excessivo, para que eu possa achar que são todos problemas. Acredito, que é uma forma simples de um treinador tentar algo diferente, e quem paga é o pobre do animal.
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